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Texto do episódio
435

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
(Jo 6, 30-35)

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”. Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

No Evangelho de hoje, Jesus é tentado pelo povo após atravessar o Lago de Tiberíades, assim como Moisés, no passado, foi tentado após atravessar o Mar Vermelho

Deus providenciou o pão do céu, o maná, quando Moisés precisou alimentar o povo de Israel, que estava duvidando do próprio Deus. Agora, essa mesma história se repete com Jesus, a quem as pessoas estavam perguntando: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti?” 

Cristo, no Evangelho de ontem, disse: “A obra é esta: crer naquele que Deus enviou”. Porém, os judeus continuam pedindo sinais para Jesus, mas não para crerem, e sim para que Ele multiplique os pães outra vez, e eles possam comer de graça. Jesus, então, mostra que Ele é o Pão descido do Céu, que alimenta a nossa alma se estivermos unidos a Ele. 

Mas, o problema desse povo que está tentando Jesus é que eles estão na mais completa desordem. Existe uma ordem na natureza humana: nossa alma precisa governar o corpo, os sentimentos e as paixões, para assim Deus iluminar nosso interior.

No entanto, com o pecado original, perdemos essa graça. E sabemos que a ordem é uma graça porque, se ela fosse algo próprio da natureza, não iríamos perdê-la. Isso foi dito claramente por São Tomás de Aquino, grande santo e Doutor da Igreja.

A ordem é a graça de Cristo, pois Ele é o homem ordenado, e por isso o Pai, olhando para o Filho, que se faria carne muitos séculos depois, criou Adão. Este fora criado dócil e com uma alma que amava e acreditava em Deus, que conduzia as paixões e as emoções, mas se revoltou contra Deus e acabou perdendo a graça. É por causa disso que sofremos com a desordem desde o momento em que nascemos, carregando a culpa do pecado original, herdada de Adão.

No entanto, se nos unirmos a Jesus, Ele lentamente vai ordenando nossa alma outra vez. Desse modo, nós deixamos de ser pessoas que ficam procurando sinais e milagres e começamos a buscar Jesus, o alimento que realmente sacia a nossa alma e coloca em ordem a nossa vida. 

Para isso, precisamos reclinar a nossa cabeça no peito de Jesus. Quando Jesus revela que Ele é o Pão da Vida e dá a Eucaristia para os Apóstolos, São João comunga de uma forma diferente: ele reclina a cabeça no peito de Cristo e, unido a Ele, se alimenta espiritualmente. 

Fazendo isso, as paixões e os medos deste Apóstolo foram sendo colocados em ordem, e é provável que, justamente por causa disso, ele acabou sendo o único a ficar com Jesus até a morte. Portanto, reclinemos hoje a nossa cabeça no peito de Cristo, a fim de que Ele nos dê a graça de termos um coração ordenado, que verdadeiramente ama a Deus.

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