O Sábado Santo é o dia do "grande silêncio". Começa na noite da Sexta-feira da Paixão, com a pedra que rola para lacrar o túmulo do Senhor, e se encerra com a noite de hoje, quando a Igreja celebra a Ressurreição de Cristo. Neste intervalo de tempo em que o corpo de Jesus está sepultado, são duas realidades que se oferecem à nossa meditação.
A primeira é a descida de Jesus à mansão dos mortos. Enquanto o Seu cadáver repousa no sepulcro, a alma santíssima do Verbo encarnado desce à morada dos mortos para libertar os justos e conduzi-los ao Céu. Contemplando este mistério, somos chamados a unir-nos devotamente à alma bem-aventurada do Senhor, onde se encerram todo o amor e toda a sabedoria.
A segunda é a fé da Virgem Santíssima, a única que prevaleceu depois da morte do Senhor. Neste Sábado Santo, a Igreja como que se restringe à figura de Maria. Enquanto São João e as santas mulheres correm para o sepulcro para depreender de sua ausência a Ressurreição, a silenciosa Mãe de Deus creu sem ter visto. Neste dia, ela nos acompanha e fortalece a nossa fé.
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