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Texto do episódio
451

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Jo 3, 16-21)

Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

Ainda acompanhando o colóquio de Jesus com Nicodemos, vemos um versículo extraordinário que é o núcleo de todo o Evangelho, um resumo da história da salvação: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). Para aqueles que têm fé, não há dúvida de que o envio de Jesus ao mundo para morrer por nós foi um imenso ato do amor de Deus, mas pode nascer em nossos corações uma perplexidade: como é que o Pai, que ama tanto seu Filho querido, agora o envia para morrer? 

Antes de tudo, é importante entendermos que Deus, ao mandar seu Filho a nós, também demonstrou um amor infinito para com Ele. Para compreendermos melhor, vamos imaginar que estamos em um tempo de guerra e, para pará-la e salvar sua nação, um general pensa numa estratégia inteligente, mas que tem um preço: enviar um soldado ao quartel general inimigo para matar o chefe; porém, quem ali entrar, perderá sua vida. Então, o general olha para as suas tropas e pensa: “Há este soldado que é bastante habilidoso, mas não é virtuoso o suficiente e, diante da morte, terá medo. Aquele, por outro lado, é corajoso, mas lhe falta habilidade…”. No fim, ele vê que o único soldado capaz de realizar esta missão é seu filho amado e, com dor no coração, diz: “Filho, a missão que irá salvar a pátria precisa ser confiada à pessoa que mais se demonstra apta e virtuosa, e em quem eu mais confio e amo: você”. 

Portanto, Deus enviou Jesus para morrer por todos nós e, com isso, mostrar que o seu Filho, Aquele em quem Ele colocou toda a sua confiança e benevolência, seria o Único capaz de amar tanto a missão necessária para o Salvador: dar a Deus um amor infinito, a fim de destruir a ofensa infinita dos nossos pecados. 

Então, quando nós olharmos para a Cruz de Cristo, devemos enxergar que ali o Pai está amando o seu Filho. Se quisermos entender ainda mais perfeitamente esse mistério insondável, podemos olhar para a vida de alguns santos que, ao sofrerem, disseram que se sabiam eleitos de Deus e amados por Ele sobremaneira, como Padre Pio de Pietrelcina, que se configurou a Jesus crucificado. Também aqueles que se entregaram como vítimas sabem que, ao serem escolhidos para amar a Deus, foram eleitos, queridos e amados infinitamente pelo Senhor. 

Jesus é Deus que se fez carne e o Filho eterno que veio a esse mundo oferecer ao Pai o amor infinito que somente Ele poderia oferecer. Por isso, podemos professar com todas as nossas forças e toda a nossa fé: Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito para nos salvar e, assim, ganharmos a vida eterna.

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