CNP
Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
Todos os direitos reservados a padrepauloricardo.org®

Aproveite a maior promoção do ano!

Descontos regressivos:
quanto antes você assinar, maior o desconto. A partir de 45% na assinatura anual.

  • Descontos diminuem com o tempo;
  • Quanto antes você assinar, maior o desconto;
  • 50 cursos à sua disposição;
  • Biblioteca de livros digitais para complementar seus estudos;
  • Acesso a transmissões exclusivas para alunos;
  • Participação no programa Studiositas;
  • Condição especial na compra dos livros da Editora Padre Pio;
Assine agora
  • 38
  • 39
  • 40
  • 41
  • 42
  • 43
Texto do episódio
10

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 5,33-39)

Naquele tempo, os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem”. Jesus, porém, lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”.

Jesus contou-lhes ainda uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. Vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor”.

O Evangelho de hoje começa com uma controvérsia e indagação dos fariseus e mestres da lei, que começam a se perguntar quem é esse Jesus que tem um grupo de discípulos e age de forma tão diferente. Então eles perguntam: “Por que é que os discípulos de João jejuam, e os teus discípulos não jejuam?” Jesus começa a resposta com uma metáfora que, à primeira vista, parece simplesmente pedagogia, um dizer assim: “Ah, quem está na festa de casamento não faz jejum”, mas que tem dentro de si o núcleo verdadeiro de todo o Evangelho. É uma coisa impressionante: Jesus se identifica como o Esposo.

Se nós formos ao Antigo Testamento, iremos ver que o próprio Deus se identificou como o Esposo. Desde o tempo dos profetas, Deus se apresenta como o Esposo, e o povo, a esposa que nem sempre corresponde ao seu amor. Pois bem, Jesus é o Esposo na festa de casamento. Que casamento é este? O casamento é esta união, comunhão e unidade entre Deus e a humanidade. De certa forma, podemos dizer que Jesus não é somente o Esposo; na verdade, Ele é o casamento em pessoa porque, na sua divina pessoa, estão unidos Deus e o homem, porque Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem nesta unidade.

Mas também nós somos chamados a estar nessa dinâmica de casamento e de esposo. Quando se diz que o Evangelho é o Evangelho do amor porque Deus é amor, ninguém se assusta com isso porque estamos acostumados; mas ninguém pára para pensar no que é verdadeiramente o amor. Ou seja: o amor não é somente querer o bem da pessoa. Quando eu assisto a um jogo de futebol, quero o bem daquele time, por isso estou torcendo; mas eu não quero me unir àquele time como a esposa quer se unir ao Esposo. É próprio do amor querer esta união, querer esta comunhão, esta intimidade. Faz parte do amor que o amado se regozije, na união com o amante. Eis aí, Deus é aquele que nos ama, e Ele quer se unir a nós. Essa é a vontade dele.

Mas o que acontece é o seguinte: nós precisamos ouvir esses seus apelos para nos unir a Ele. Infelizmente, nem sempre estamos na sua presença, e é aqui que está a chave de leitura do episódio de hoje. Quando o Esposo nos é tirado, nós jejuamos, ou seja, o pecado faz com que nós nos afastemos deste Deus que nos ama. O pecado mata a caridade em nós, mata o amor dentro de nós. Quando eu peco gravemente o Esposo me é tirado, então é necessário fazer penitência, é necessário se arrepender e jejuar, é necessário mudar de vida porque o Esposo me foi tirado. Quando pecamos, estamos todos na mesma situação de Maria Madalena na manhã da ressurreição, lá no jardim perto do túmulo de Cristo: “Tiraram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”.

Então, nós precisamos mudar de vida, fazer penitência, voltar atrás, como o filho pródigo que volta para a casa do pai; mas, mais do que o filho pródigo, como a esposa prostituída que volta para a fidelidade do marido. Assim, todos nós somos, de alguma forma, Maria Madalena. Nós, que um dia estivemos na festa de casamento com o Esposo lá no Batismo, quando nos unimos a Cristo, por causa do pecado nos tornamos a esposa prostituta que precisa voltar atrás, porque o Esposo nos foi tirado pelo nosso pecado. Façamos jejum, voltemos a Ele, queiramos nos unir ao Esposo.

O que achou desse conteúdo?

Mais recentes
Mais antigos
Texto do episódio
Comentários dos alunos