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História da Igreja Antiga

As grandes controvérsias cristológicas do século V

O combate à heresia nestoriana e à monofisita no século V culminou na convocação de dois grandes Concílios: Éfeso e Calcedônia e no surgimento da importante figura de São Cirilo de Alexandria. Saiba como foram resolvidas as chamadas controvérsias cristológicas.

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Resolvidas as controvérsias acerca da Santíssima Trindade nos Concílios de Niceia e de Constantinopla, a Igreja se confrontou, no século V, com a questão de como o Filho, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, operou a salvação da humanidade através da Encarnação.

Antes mesmo do século V, duas heresias já anunciavam o conflito que culminaria com os grandes Concílios de Éfeso e de Calcedônia.

A primeira, chamada adocionismo, que teve como locutor principal Paulo de Samósata, afirmava que Jesus era um simples homem mas, elevado por Deus a um estado de graça singular, fora "adotado" pelo Pai. Com isso se dava uma grande ênfase na distinção das naturezas, a ponto de separá-las completamente.

A segunda heresia, o apolinarismo, era o oposto da primeira: enfatizava a tal ponto a união entre as naturezas, que acabava atenuando ou até suprimindo uma delas. Apolinário ensinava que o Verbo não tomou do homem "senão o corpo e a alma animal, substituindo a alma espiritual pela divindade" [1]. Ou seja, a humanidade de Cristo seria uma espécie de "fantoche" de Deus.

Essas duas heresias deram origem a duas tendências teológicas: a primeira, em...

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