Uma vez entendida a necessidade da fé e do seu exercício, precisamos agora dar o primeiro passo da fé ou, como diria Santa Teresa d’Ávila, entrar no nosso castelo interior. Para isso, é imprescindível, primeiramente, que vençamos todo e qualquer pecado mortal em nossas vidas. Pois, do contrário, na condição de escravos das paixões e das criaturas deste mundo, seremos incapazes de nos entregarmos totalmente ao chamado divino.
Ao lado da Liturgia das Horas, a matéria que mais aborrece a santidade dos sacerdotes é o celibato. E isso se deve a uma má compreensão do significado da sexualidade humana e da castidade por amor a Deus. A revolução sexual introduziu a ideia de que o sexo serve apenas para diversão, isto é, para o prazer desregrado e descompromissado. Mas a própria natureza da sexualidade é a prova inconcussa de que a relação sexual exige, absolutamente, um vínculo definitivo, uma vez que se trata de uma relação que gera uma nova vida.
Os católicos precisam entender que o sexo é uma realidade genuinamente familiar, que está ordenada ao crescimento do número dos filhos de Deus e, em segundo lugar, à união íntima dos esposos. Toda e qualquer outra...