O seminário de uma diocese deveria ser motivo de grande alegria tanto para o clero quanto para os leigos, pois é nesse ambiente de oração e estudo que são formados os “homens de Deus”, aqueles que preferiram a vida interior à exterior, a austeridade e a perfeição em vez do conforto e da mediocridade [1]. No seminário, os jovens são convidados a tomar parte na suprema oblação de Cristo pela salvação das almas, de modo que o seminarista — não por sua pessoa, mas pela ação da graça de Deus na sua vida — converte-se num ícone de esperança para o futuro da Igreja.
Uma vocação como essa não pode exigir menos do que a santidade. Não se pode esperar outra coisa de um candidato ao sacerdócio senão uma profunda busca pela perfeição cristã. É por isso que os seminários deveriam ser, acima de tudo, escolas de santidade, que ensinassem os seus alunos a praticar as virtudes cristãs com zelo e dedicação. Afinal de contas, é a eles que o Concílio Vaticano II dirige, em primeiro lugar, estas palavras graves sobre a santificação: devem elevar-se a uma santidade mais alta, “alimentando e afervorando a sua ação com a abundância da contemplação, para alegria de toda a Igreja de Deus”...