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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Engenharia da Santidade

Por que não se tem mais fé na santidade?

O século XX talvez seja o século em que mais se falou de santidade. Inúmeros teólogos escreveram compêndios e manuais de ascética, com o objetivo de inspirar os corações a se dedicarem totalmente à vida da graça.

Todavia, neste século em que tanto se escreveu sobre a perfeição cristã e as maravilhas da graça de Deus, exatamente agora é que se ignora a vocação das vocações.

E isso se deve, sobretudo, à influência de um frade agostiniano do século XVI que, com seus escritos e protestos, perverteu o sentido da e da graça de Deus. Seu nome é Martinho Lutero.

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Vimos na aula anterior que existe um chamado divino universal à santidade, o qual engloba, portanto, não somente os clérigos e religiosos, como também todos os leigos. Quanto aos sacerdotes, porém, vimos que a busca pela santidade é algo que está profundamente associado à própria natureza do sacerdócio, de modo que não se pode ser verdadeiramente padre sem um desejo ardente de ser santo. É por isso que, na chamada oração consecratória, o bispo impõe as mãos sobre o diácono, suplicando para o futuro padre as graças necessárias para a sua santificação. O bispo suplica ao Senhor pela santificação de seu clero porque sabe que a santidade não é fruto dos esforços humanos, mas da graça de Deus que atua no homem, configurando-o a Nosso Senhor Jesus Cristo. Baldados os estragos da heresia pelagiana, a Igreja entende que nenhum ato de amor, por menor que seja, pode ser realizado pelo homem sem a graça de Deus. E os padres não estão fora dessa regra.

Nos últimos cem anos, vários autores espirituais — tais como Fr. Juan G. Arintero, O.P., Fr. Ambroise Gardeil, O.P., Fr. Reginald Garrigou-Lagrange, O.P., Fr. Antonio Royo Marín, O.P., etc. —  estudaram a engenharia da...

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