Não é possível chegar à santidade sem “vida de oração”. Essa talvez seja a verdade que mais se destacou em todo o nosso curso até agora. Em todas as pregações anteriores, Padre Paulo Ricardo fez questão de enfatizar a necessidade da oração como condição indispensável para o crescimento nas virtudes sobrenaturais, por meio das quais o homem conquista o equilíbrio das suas paixões e começa a agir, inspirado pela vontade divina, de acordo com os sentimentos de Cristo. Em outras palavras, a alma de oração passa a viver a vida de Nosso Senhor.
Naturalmente, surgem agora as dúvidas de como iniciar essa vida de oração, levando em conta as condições do tempo e as circunstâncias particulares, que tornam essa prática tão importante uma tarefa, aparentemente, inaudita. Diante dos desafios do momento — estudos, trabalhos, pastoral etc. —, é muito fácil que o padre ou seminarista se perca no ativismo e, infelizmente, busque refúgio nas distrações e nos consolos, verdadeiras ocasiões de pecado e prejuízos ao estado de graça, sem o qual nenhuma obra espiritual é possível.
O que fazer então?
Nesta pregação, Padre Paulo Ricardo trata desse e de outros assuntos, mostrando...