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Cartas de um Diabo a seu Aprendiz

O remédio da ansiedade

Uma das principais táticas do demônio é sufocar a imaginação do homem com as cruzes do amanhã, muitas delas irreais e impossíveis, para desmotivá-lo de carregar a cruz de hoje, que é a única real e importante. 

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Entramos agora na Carta VI [1], publicada em 6 de junho de 1941, quando a II Guerra ainda não se tornara mundial, sendo apenas uma guerra entre nações europeias. Screwtape ficara sabendo da possibilidade de o paciente de seu sobrinho ser recrutado para o exército, razão por que o tema da carta será a ansiedade criada pela incerteza.

No momento em que escrevia esta carta, Lewis mesmo passava por experiência semelhante. Já com 40 anos, ele se oferecera para lutar, como aliás tinha lutado na I Guerra, e a possibilidade de o recrutarem gerou-lhe grande ansiedade. Há, portanto, uma nota autobiográfica nesta carta [i]. Dito isto, vejamos a lição de Screwtape sobre a melhor forma de trabalhar na alma humana o suspense e a ansiedade, sentimentos que são dominantes nos tempos atuais.

“Não há nada”, escreve o tio, “como o suspense e a ansiedade para bloquear a alma humana (e a mente humana) contra Deus”. Do ponto de vista da direção espiritual, como reformular em termos precisos a ideia de Screwtape, invertendo-lhe porém os sinais? Não há nada como a confiança e o abandono para abrir a alma humana para Deus.

No fundo, o que o diabo quer suscitar em nós é a...

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