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Jesus Cristo, Filho de Davi

“O próprio Davi, movido pelo Espírito Santo, falou: ‘Disse o Senhor ao meu Senhor: senta-te à minha direita, até que eu ponha teus inimigos debaixo dos teus pés’. Portanto, o próprio Davi chama o Messias de Senhor. Como é que ele pode então ser seu filho?”

Texto do episódio
01

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 12, 35-37)

Naquele tempo, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Como é que os mestres da Lei dizem que o Messias é Filho de Davi? O próprio Davi, movido pelo Espírito Santo, falou: ‘Disse o Senhor ao meu Senhor: senta-te à minha direita, até que eu ponha teus inimigos debaixo dos teus pés’. Portanto, o próprio Davi chama o Messias de Senhor. Como é que ele pode então ser seu filho?” E uma grande multidão o escutava com prazer.

Os evangelhos deixam claro que, em diversas ocasiões, Jesus assumiu para si o título, a dignidade e o cargo de Messias, prometido por Deus no Antigo Testamento para restaurar o reino de Israel. Assim, v.gr., o vemos identificar-se como Cristo no diálogo com a samaritana, logo no início de sua vida pública: “Sou eu, quem fala contigo” (Jo 4, 26). Outro exemplo se encontra em sua oração sacerdotal, na qual Ele se dirige ao Pai nos seguintes termos: “A vida eterna consiste em que conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste” (Jo 17, 3). Também diante do tribunal que o condenou à morte o Senhor reafirmou sua identidade messiânica, ao responder afirmativamente à pergunta do pontífice: “Por Deus vivo, conjuro-te que nos digas se és o Cristo” (Mt 26, 63). Ora, como o de Filho de Davi era um dos títulos messiânicos mais comuns no Antigo Testamento, além de ser de uso frequente entre os judeus, não é de estranhar que em várias passagens do Evangelho Nosso Senhor aprove os que lhe dão esse nome (cf. Mt 21, 9.15) e recompense com curas milagrosas os que assim o invocam com fé, como no caso do cego Bartimeu (cf. Mt 10, 47). No entanto, a apropriação do título e caráter de Filho de Davi não significa que Jesus fosse e se considerasse apenas um Messias, porque era e proclamava ser ainda Filho de Deus em sentido próprio e natural. E em testemunho e prova disso, como vemos no Evangelho de hoje, apelou à autoridade da própria S. Escritura, que insinua de maneira sutil, mas igualmente clara que o Messias prometido seria Filho de Davi, por ser homem, mas também Senhor dele, por ser Deus: “Se, pois, Davi o chama Senhor, como é ele seu filho?” (Mt 22, 42). Essa foi a grande surpresa e o grande mistério que Deus escondera desde todos os séculos, e que tanto escândalo causou entre as autoridades judaicas: “Que necessidade temos ainda de testemunhas? Acabastes de ouvir a blasfêmia” (Mt 26, 65). Que essa verdade, tão sublime e tão acima de nossa compreensão, não encontre em nós um coração duro como o dos judeus obstinados em sua perfídia, mas dócil e humilde como o dos que se abriram à luz da fé: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo” (Mt 16, 16).

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