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Texto do episódio
30

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 9,35–10,1.6-8)

Naquele tempo, Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade.

Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: “A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!”

E, chamando os seus doze discípulos deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade.

Enviou-os com as seguintes recomendações: “Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!”

O Evangelho de hoje nos mostra a compaixão de Jesus para com o povo, feito como “ovelhas sem pastor” (v. 36). É importante lembrar que Deus, no Antigo Testamento, preparou o seu povo, e Ele, como Pastor dos pastores, recorda-nos no salmo: “O Senhor é o pastor que nos conduz” (cf. Sl 22).

Ora, por que o pastor é necessário? Porque as ovelhas são animais indefesos que podem desviar-se facilmente, cair em perigos, abismos e ser atacados por lobos. Daí ser necessário um pastor disposto a colocar a vida em risco para protegê-las dos perigos, estar com elas e orientá-las. A voz do pastor é importante, e a ovelha tem a capacidade de distinguir a voz e o chamado dele para ir ao lugar a que o pastor a convoca. Pois bem, essa realidade é um símbolo para dizer que “Deus é o verdadeiro pastor de Israel”.

No entanto, no Antigo Testamento, Deus instituiu certos ungidos, “cristos” encarregados de conduzir o mesmo povo. Quem eram esses “cristos”? Eram os sacerdotes, os profetas e os reis. Eram três classes, três funções de ungidos pelo Espírito Santo, ungidos por Deus para guiar o povo: o sacerdote na santificação, nos sacrifícios, na oração e na intercessão; os profetas, dando ao povo a palavra que vinha diretamente de Deus; e os reis, governando, pondo a todos em ordem e protegendo-os dos perigos que tinham de enfrentar.

Ora, acontece que esses ungidos, esses “cristos” do Antigo Testamento, foram quase todos caducando pouco a pouco, porque não corresponderam ao chamado de Deus. O profeta Ezequiel traduziu claramente a lamentação de Deus pelos pastores de Israel, que, ao invés de servirem as ovelhas, se serviam delas. Jesus, aqui, vê a mesma realidade: os líderes religiosos de sua época maltratavam o povo, disperso como ovelhas sem pastor, presas de Satanás. Jesus é o arquipastor, para usar a linguagem da Primeira Carta de São Pedro, o Pastor supremo que vem cuidar do seu povo e dar a vida pelas ovelhas. É isso que diz o próprio Jesus no capítulo 10 do evangelho de São João. 

No entanto, Jesus nos recorda no Evangelho de hoje que Ele não quer desempenhar essa função sozinho. Ele quer instrumentos, novos pastores, ou seja, os sacerdotes do Novo Testamento. Ele diz: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos; pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita” (v. 38). E chamando os Doze, “deu-lhes poder, enviou-os para ensinar” (cf. Mt 10).

Notemos como Jesus instituiu esses novos pastores. Ao longo dos séculos, a Igreja, que, com a providência de Cristo, sempre teve pastores, também teve seus momentos de crise, principalmente quando os pastores falham na sua missão. Estamos vivendo um período semelhante, em que, infelizmente, os que deveriam ser pastores não têm a intimidade e a amizade com Cristo necessárias ao seu serviço. Assim, o povo termina sem quem lhes oriente, aponte o caminho, diga o que é o certo e errado, ensine o que fazer para salvar a própria alma… Parece que, de fato, vivemos um tempo de castigo, com ausência de pastores e muitas ovelhas tresmalhadas.

Como resolver o problema? Nosso Senhor no-lo diz no Evangelho: “Pedi, pois, ao Senhor da messe”. Peçamos a Deus insistentemente sacerdotes segundo o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria. Sim, porque o sacerdote é uma forma da presença de Deus, é um advento de Deus. Um bom padre é um advento de Deus, é uma parousia do Senhor, é uma presença divina na vida dos outros.

Rezemos, supliquemos, peçamos sacerdotes conforme o Coração de Deus!

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RC
Robson Cola
11 Dez 2023

Existe, dentro da hierarquia da nossa Santa Igreja, grupos "progressistas". Que acham que a nossa única e verdadeira Igreja deve "se adaptar aos tempos modernos!!!!". Quando é o contrário! Os tempos modernos é que devem retornar aos tempos mais nobres da nossa civilização! Quando verdadeiramente seguíamos os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Responder
VS
Valdonio Sales
9 Dez 2023

Deus Abençoe!

Responder
HA
Hermés Azevedo
9 Dez 2023

Suas bençãos sacerdotes Cristo Rei,

Três vasos de flores vermelhas sendo levadas ao Cemitério (sétima obra de misericórdia corporal deste Advento e sim, que devem ser continuadas pelas obras de misericórdia espirituais).

Três vasos de flores vermelhas o lembravam do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que naquele gesto humano de colocá-las em renovação às flores que ornavam a sepultura que iria visitar, também, significavam gratidão, saudades e felicidade eterna.

O justo julgamento de Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras.

Romanos 2: 5-6

Ao lermos a SPE SALVI, nossa Tradição, escrita pelo Papa Bento XVI, somos conduzidos para a verdade:

"com a morte diante dos olhos a questão do significado da vida torna-se inevitável".

Sempre suplicando pela misericórdia do conforto, que vem! Mesmo com as lágrimas - essa neblina temporária desse mundo por aquilo que ainda não compreendemos muito bem- insistimos, na leitura da Carta Encíclica 'Salvos na esperança':

"quase ao fim do século terceiro, encontramos pela primeira vez em Roma, no sarcófago de um menino e no contexto da ressurreição de Lázaro, a figura de Cristo como o verdadeiro filósofo que, numa mão, segura o Evangelho e, na outra, o bastão do viandante, próprio do filósofo. Com este bastão, Ele vence a morte; o Evangelho traz a verdade que os filósofos peregrinos tinham buscado em vão.

Nesta imagem, que sucessivamente por um longo período havia de perdurar na arte dos sarcófagos, torna-se evidente aquilo que tanto as pessoas cultas como as simples encontravam em Cristo: Ele diz-nos quem é na realidade o homem e o que ele deve fazer para ser verdadeiramente homem.

Ele indica-nos o caminho, e este caminho é a verdade.

Ele mesmo é simultaneamente um e outra, sendo por isso também a vida de que todos nós andamos à procura. Ele indica ainda o caminho para além da morte; só quem tem a possibilidade de fazer isto é um verdadeiro mestre de vida...

O verdadeiro pastor é Aquele que conhece também o caminho que passa pelo vale da morte;

Aquele que, mesmo na estrada da derradeira solidão, onde ninguém me pode acompanhar, caminha comigo servindo-me de guia ao atravessá-la...

A certeza de que existe Aquele que, mesmo na morte, me acompanha e com o seu "bastão e o seu cajado me conforta", de modo que "não devo temer nenhum mal" (Salmo 23 (22): 4) esta era a nova "esperança" que surgia na vida dos crentes".

Que as lágrimas de todas as mães que perderam seus filhos e de seus parentes e amigos que choram e chorarão com Cristo, e também as nossas, por todos nossos entes queridos que fizeram sua passagem, sejam conduzidas ao seio da Virgem Maria!

Deus abençoe,

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