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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Quem é Jesus?

A oração de Cristo

Como entender que, sendo Deus, Cristo rezasse ao Pai? Afinal de contas, toda oração consiste em manifestar a Deus os próprios desejos e necessidades, e não parece muito coerente que Deus reze a si mesmo nem que a vontade divina manifeste a si mesma seus próprios desejos nem, muito menos, que tenha algum tipo de necessidade.

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30. A oração de Cristo. — Estabelecida, na aula anterior, a dupla vontade e operação de Cristo, implicação necessária da união hipostática, cumpre estudar agora uma segunda consequência da assunção da natureza humana por parte do Verbo, que é a oração de Nosso Senhor. Vimos, com efeito, que em sua agonia no Horto das Oliveiras Jesus clamou ao Pai: “Afasta de mim este cálice” (Lc 22, 42), e em diversas passagens os evangelhos atestam que Ele rezava com frequência, às vezes durante noites inteiras: “Subiu à montanha para orar na solidão” (Mt 14, 23). Mas como entender que, sendo Deus, Cristo rezasse ao Pai? Afinal, toda oração consiste em manifestar à divindade os próprios desejos, e não parece coerente que Deus reze a si mesmo nem que a vontade divina manifeste a si mesma seus próprios desejos. É evidente, portanto, que Cristo rezava segundo a sua natureza humana e em razão de sua vontade humana, já que, enquanto Deus, tinha com o Pai a mesma vontade e o mesmo poder de realizar tudo o que quisesse. Por isso, deve-se dizer que a Cristo convinha rezar enquanto homem, pois a sua vontade humana, naturalmente limitada, não podia fazer por si só tudo o que quisesse, mas precisava...

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