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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Quem é Jesus?

O que é a Redenção?

Pelo pecado, a humanidade se viu reduzida desde Adão, cabeça e representante de todos os homens, a um estado de escravidão sob o pecado, a morte e o demônio. 

Incapaz por si só de reerguer-se de tal condição e reaver os dons da graça com a possibilidade de alcançar o seu fim sobrenatural, o homem precisava de um Salvador, de alguém que, sendo homem como nós, estivesse também à altura de Deus e fosse, por isso mesmo, capaz de oferecer um preço suficiente para reparar a honra divina ultrajada, recuperando-nos a herança perdida.

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41. Noções gerais. — a) A honra divina ultrajada. — Pelo pecado, o homem viola a honra devida a Deus e, com isso, torna-se réu de uma injúria que, segundo a medida da pessoa ofendida, possui certa gravidade infinita. Deus, com efeito, tem pleno direito a que as criaturas racionais a Ele se submetam como à causa primeira e fim último do universo, e nesta livre submissão, que não é mais do que o reconhecimento teórico e prático de sua excelência e domínio supremos, consiste formalmente a glória ou honra externa de Deus. Por isso, negar-lhe tal reconhecimento implica, por si só, a violação de um direito divino à livre sujeição do homem, o que pode caracterizar-se propriamente como injúria, isto é, como lesão de um direito alheio. Ora, dado que a gravidade da injúria se mede por comparação ao grau de dependência do agravante em relação ao agravado, de maneira que será tanto mais grave a injúria quanto mais essencial for a dependência do primeiro com respeito ao segundo, é evidente que o pecado constitui a injúria mais séria possível e tem, ademais, certa gravidade infinita, fundada na infinitude do ofendido, que é o próprio Deus (cf. STh III 1, 2 ad 2).

b) Mal de culpa. —...

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