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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Quem é Jesus?

Como Cristo satisfez à justiça divina?

Pela satisfação e o mérito do Redentor, o gênero humano foi restaurado à ordem sobrenatural da graça e da glória, tendo novamente a chance de, purificado de seus pecados, alcançar o fim para o qual Deus criou todos os homens. 

Mas não poderia Ele ter nos perdoado de graça? Se sim, por que fez questão de exigir uma compensação pelas nossas transgressões? Não é injusto, aliás, que Cristo, sendo inocente, tenha sofrido “no lugar” dos que éramos culpados?

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44. Dois aspectos da Redenção. — Assentados, na aula passada, os conceitos necessários à reta inteligência do mistério da Redenção, cumpre estabelecer agora algumas distinções importantes. Pode-se dizer que a salvação operada por Jesus Cristo na cruz tem dois efeitos ou, antes, se reveste de dois aspectos complementares: a) um aspecto mais positivo, consistente no mérito em virtude do qual Ele nos mereceu os dons da graça e, com isso, o reerguimento da humanidade caída à ordem sobrenatural; b) e um aspecto mais negativo, consistente no valor satisfatório do sacrifício por Ele oferecido e em razão do qual dizemos que, na cruz, foi satisfeita a justiça divina. Para entender, porém, em que sentido o sacrifício da cruz satisfez à justiça de Deus, é importante recordar o que se viu na aula anterior.

A gravidade de uma ofensa e da violação de um direito, como vimos, se mede pela dignidade da pessoa cuja honra é violada. Ora, como o pecado constitui uma insubordinação a Deus, por negar-lhe a submissão que toda criatura racional está chamada a prestar-lhe, representa uma injúria de gravidade infinita, dada a infinitude mesma da pessoa ofendida, que é Deus, princípio e fim de...

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