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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Quem é Jesus?

Quem nos separará do amor de Cristo?

Na cruz, Nosso Senhor Jesus Cristo satisfez verdadeiramente pelos nossos pecados, oferecendo a Deus, em favor dos homens, suas dores e sua própria vida, cravando o nosso antigo quirógrafo no madeiro da salvação. 

Mas a cruz não é apenas a reparação de nossas injúrias e a entrega de um preço adequado para repará-las. É também e antes de tudo um mistério de amor: daquele amor divino-humano com que o Verbo encarnado nos amou a todos até o fim.

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48. Recapitulação. — Vimos na aula passada que a Redenção operada pelo Filho encarnado (ou por alguma das três Pessoas divinas) era necessária hipoteticamente após o pecado original, isto é, sob a condição de que Deus, para reparar a injúria do pecado, tenha querido exigir uma satisfação adequada em todo o rigor de justiça, embora pudesse fazê-lo de muitas outras formas (v.gr., perdoando gratuitamente nossas culpas ou exigindo-nos uma satisfação relativa, imperfeita e, por isso, inadequada). As fontes da Revelação, por sua vez, nos mostram sem sombra de dúvida que o Verbo se encarnou, de fato, para padecer e morrer segundo a carne, ou seja, em sua natureza humana, com o fim precípuo de satisfazer verdadeira e propriamente pelos nossos pecados, oferecendo à majestade divina uma satisfação adequada e estritamente proporcional à gravidade da ofensa.

Por isso, não há inconveniente em dizer que a Redenção consiste no pagamento de uma dívida ou, se se prefere, na prestação de um débito. Esse aspecto da obra redentora, no entanto, precisa ser bem compreendido, para que não se caia nas aberrações teológicas protestantes, que pervertem o dogma da Redenção ora por excesso, no...

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