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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Introdução ao Método Teológico

O Gnosticismo e o Arianismo

Não é possível fazer teologia sem um movimento interior de verdadeira conversão, uma metanoia (μετάνοια), chamada por Bento XVI de "mudança de sujeito". É preciso também pertencer, de fato, à Igreja Católica, participando assiduamente dos sacramentos e meditando incessantemente a Palavra de Deus.

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7. Recapitulação. — No fim da primeira aula, relacionamos quais as disposições necessárias ao católico interessado em se dedicar aos estudos teológicos: unidade de vida, reta intenção, sincero amor pela verdade, humildade e perseverança. Enfatizamos também o caráter eclesial da teologia, que, por essa razão, se desenvolve em estreita comunhão com o Cristo total [1], ou seja, dentro da Igreja, Corpo místico cuja Cabeça é Nosso Senhor. Para isso, devemo-nos antes de tudo associar à vida de Jesus [2], que no-la quis transmitir no seio de Sua Esposa pela regeneração do Batismo e a frequência aos sacramentos. Ora, a fim de sermos a Ele unidos como ramos à videira (cf. Jo 20, 4-5), precisamos passar por uma «morte» e revestir-nos d'Ele (cf. Gl 3, 27-28). A essa íntima conversão chama o Cardeal Ratzinger «mudança de sujeito», processo sacramental de incorporação do fiel à Igreja [3]. Com efeito, o labor teológico implica ou antes pressupõe sejamos crucificados com Nosso Senhor e possamos dizer com São Paulo: «Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim.» (Gl 2, 20)

8. Introdução. — Dando agora início à parte histórica do nosso curso, iremos nesta segunda aula repisar...

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