Nas últimas aulas falávamos da ação ordinária do maligno: a tentação, que é, ao mesmo tempo, a mais comum das ações diabólicas nas nossas vidas e a mais grave, porque é a que verdadeiramente pode nos levar para o Inferno. Agora começaremos a falar, com bastante calma, das ações extraordinárias do diabo, ou seja: a vexação, a obsessão e a possessão [1].
Seguindo o roteiro das “Diretrizes para o Ministério do Exorcismo…”, temos que o capítulo 4 trata justamente das ações extraordinárias e começa por demonstrar os diferentes níveis de extraordinariedade: a vexação, menos dramática, porque, como veremos, é totalmente externa, superficial, é a menos extraordinária; mais extraordinária, porque mais interna, é a obsessão; e a mais extraordinária de todas, porque mais íntima e mais drástica é a possessão.
As Diretrizes começam com aquilo que é óbvio e que está nas Sagradas Escrituras: a possessão. (Abra-se um parêntese: para dizer que possessões não existem é preciso reescrever os Evangelhos. É preciso se colocar acima dos evangelistas e, a dois mil anos de distância, dizer que entende mais do Cristo do que os homens que andaram com Ele. Fecha-se parêntese.) Diz...