Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 12, 38-42)
Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: “Mestre, queremos ver um sinal da tua parte”. Ele respondeu-lhes: “Uma geração perversa e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. De fato, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. No dia do Juízo, os habitantes de Nínive se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão, pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas. No dia do Juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará; pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão”.
A Igreja celebra hoje a memória de S. Brígida da Suécia, Copadroeira da Europa. Nascida em 1307, num dos séculos mais conturbados da história da Igreja, S. Brígida é, ainda para os nossos dias, um exemplo luminoso para os leigos tanto casados como viúvos. Na sua vida, como recorda o Papa Bento XVI, se distinguem claramente dois períodos: como esposa e mãe atenciosa e, depois da morte do marido, o governador Ulf, como casta e penitente viúva. No primeiro período, ao longo do qual teve oito filhos, todos educados cristãmente — a ponto de um deles, a monja Catarina, ter sido canonizado —, Brígida deu tudo de si para levar seu marido para o céu. Conseguiu convencê-lo a abraçar a continência perpétua e, ajudando-o a domar o próprio temperamento e a progredir nas virtudes, animou-o viver na paz de um mosteiro, onde veio a morrer pouco depois. No segundo período, uma vez enviuvada, Brígida dedicou-se de corpo e alma à vida espiritual em uma comunidade cisterciense. Suas idas a Roma, a partir de 1349, foram um marco decisivo para o retorno do papado, exilado em Avinhão, à Cidade Eterna. Provou assim que toda mulher pode mudar os rumos da história, sem ter de renunciar à feminilidade e ao pudor, nem recorrer à rebeldia e à violência. Que S. Brígida, modelo de mãe, esposa e viúva, interceda por nós e nos alcance, de modo especial, a graça de o nosso apostolado em família ser cada vez mais eficaz e frutuoso.
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