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Memória de São Joaquim e Sant’Ana, pais de Nossa Senhora

Deus todo-poderoso, que tudo dispõe com ordem e sabedoria, quis que a futura Mãe de seu Filho segundo a carne nascesse, não de uma união ímpia, mas como fruto imaculado do consórcio de dois corações santos.

Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt
13, 16-17)

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram".

Maria, Mãe de Cristo e da Igreja, deu-nos a vida sobrenatural da graça de modo tão verdadeiro como nossas mães nos transmitiram a vida natural do corpo. Por isso, a Virgem bendita, diligentíssima e cheia de cuidado, a toda hora nutre, protege, faz crescer e amadurecer a nossa vida sobrenatural até que ela chegue um dia à perfeição. E foi Deus mesmo quem assim o quis, dispondo desde a eternidade em seus libérrimos desígnios que da superabundância dos méritos de Cristo recebesse um verdadeiro e eficaz influxo salvífico aquela escolhida para dar à luz o Redentor da humanidade (cf. Concílio Vaticano II, Constituição "Lumen gentium", n. 60). É por essa razão que, enquanto peregrinamos neste mundo, temos de esforçar-nos continuamente por crescer na devoção a esta tão boa Mãe, já que é muito improvável que "uma pessoa possa adquirir uma íntima união com Nosso Senhor e uma perfeita fidelidade ao Espírito Santo sem uma grande união com a Virgem Santíssima e uma grande dependência de seu socorro" (S. Luís M. G. de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção, n. 43). E ninguém mais do que os próprios pais de Maria SS., São Joaquim e Sant'Ana, nos serão de maior auxílio neste trabalho quotidiano de amá-la cada vez mais. Que os santos avós de nosso Salvador roguem por nós do alto do céu e nos dêem a graça, por sua intercessão, de termos uma terna e entranhável devoção à Imaculada, cujo auxílio, se é necessário para a nossa salvação, é ainda mais proveitoso para a nossa santificação, pois quem a ela recorre confiadamente entra pelo caminho mais curto e ligeiro para chegar sem demora aos cimos da união com Deus todo-poderoso (cf. A. Royo Marín, La Virgen María. Madrid: BAC, 1968, p. 392, n. 365).

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