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Texto do episódio
945

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Jo 12, 24-26)

Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto.
Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará”.

Celebramos hoje, com grande alegria, a Festa do grande mártir São Lourenço, diácono da Igreja de Roma. Ela nos dá a ocasião de refletirmos no que é verdadeiramente a santidade.

Existe um episódio da vida de São Lourenço que as pessoas que não entendem o que é santidade contam e depois riem como sendo algo incrível e, ao mesmo tempo, ridículo: São Lourenço, no momento do seu martírio, estava sendo assado em uma grelha. Em um certo momento, ainda vivo, ele disse para os seus algozes: “Pode virar do outro lado que este já está assado”. Ora, todo mundo ri e essa história fica como a anedota de um santo, mas é preciso ir além e buscar entender o que é a santidade. 

A santidade é quando uma pessoa alcança um tal estágio da ação da graça em seu interior que ela começa a realizar atos de virtude sobre-humanos. Estes são atos em que vemos claramente que um ser humano não tem forças e nem poder para ter uma tal virtude e, portanto, ela só pode ter vindo de Cristo. Como diz São Paulo na Carta aos Gálatas (2, 20): “Vivo, mas não eu; é Cristo que vive em mim”. Nenhum ser humano tem a capacidade de aguentar todo aquele sofrimento pelo qual São Lourenço passou, mostrando assim que é Nosso Senhor quem estava nele. 

Não é necessário debatermos sobre a autenticidade dese episódio, se de fato aconteceu historicamente ou se é simplesmente uma lenda inventada, pois o importante é entendermos que Deus é capaz de fazer obras extraordinárias em um santo. Ao compreendermos isso, começamos a entender os verdadeiros sinais da santidade que nós chamamos de virtude heróica. O termo “virtude heroica”, aplicada a um santo, não significa um ato de heroísmo humano. Quando a palavra heroica é usada nos processos de canonização, ela vem de uma raiz grega. O herói grego era aquele que realizava atos tão incomuns que era considerado como um “ser quase divino”. Nesse sentido, a expressão “virtude heroica” designa os atos de alguém que se configurou de tal modo a Cristo que seus atos já não são só humanos, mas também divinos.

Quando lemos a biografia dos santos, causa um certo incômodo que alguns biógrafos recentes sejam incrédulos e não entendam o significado da verdadeira santidade, de tal forma que atos e realidades reconhecidos como grandes milagres de santidade são acanhadamente varridos para debaixo do tapete, como se não passassem de uma grande invenção. Realmente, nem todos os milagres são verdadeiros, mas, se vamos narrar a vida dos santos, primeiro é preciso acreditar na verdadeira santidade.

Os santos são profundamente humanos, mas também são seres divinizados ainda neste mundo, assim como o grande mártir do dia de hoje, São Lourenço.

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RC
Robson Cola
12 Ago 2024

Pesquisem os milagres de São Padre Pio de Pietrelcina! Que aconteceram no começo do Século XX. Quando já havia uma tecnologia bem desenvolvida para confirmá-los ou negá-los! 

Responder
VS
Valdonio Sales
10 Ago 2024

 Como diz São Paulo na Carta aos Gálatas (2, 20): “Vivo, mas não eu; é Cristo que vive em mim”. Como diz São Paulo na Carta aos Gálatas (2, 20): “Vivo, mas não eu; é Cristo que vive em mim”.

Responder
GF
Geraldo Filho
10 Ago 2024

Fiel no Serviço, glorioso no Martírio: grão de trigo que produziu frutos de amor e conversão.

Responder
FD
Felipe Daltro
10 Ago 2024
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Evangelho de hoje + homilía (de 300 palavras)

sábado 10 Agosto 2024

10 de agosto: São Lourenço, diácono e mártir

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 Ver 1ª Leitura e Salmo Responsorial

Evangelho (Jo 12,24-26): Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve. Se alguém me serve, meu Pai o honrará».

«Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, a Igreja por meio da Liturgia Eucarística que celebra o mártir romano São Lourenço nos lembra que «Existe um testemunho de coerência que todos os cristãos devem estar dispostos a dar cada dia, inclusive a custa de sofrimentos e de grandes sacrifícios» (S. João Paulo II).

A Lei Moral é santa e inviolável. Esta afirmação, certamente, contrasta com o ambiente relativista que impera em nossos dias, onde com facilidade cada um adapta as exigências éticas à própria comodidade pessoal ou às suas próprias debilidades. Não encontraremos ninguém que diga: Eu sou imoral; Eu sou um inconsciente; Eu sou uma pessoa sem verdade... Qualquer pessoa que dissesse isso se desqualificaria a si mesma imediatamente.

Mas a pergunta relevante seria: de que moral, de que consciência e de que verdade estamos falando? É evidente que a paz e a sadia convivência sociais não se podem basear em uma moral à la carte, onde cada um tira conforme lhe pareça, sem levar em conta as inclinações e as aspirações que o Criador dispôs para nossa natureza. Esta moral, longe de nos conduzir por «caminhos seguros» para os «verdes prados» que o Bom Pastor deseja para nós (cf. Sal 23, 1-3), nos levaria irremediavelmente às areias movediças do relativismo moral, onde absolutamente tudo se pode pactuar e justificar.

Os mártires são testemunhas inapeláveis da santidade da lei moral: há exigências de amor básicas que não admitem nunca exceções nem adaptações. De fato, «Na Nova Aliança encontram-se numerosas testemunhas de seguidores de Cristo que (...) aceitaram as perseguições e a morte antes de fazer o gesto idólatra de queimar incenso diante a estátua do Imperador (S. João Paulo II).

No ambiente da Roma do imperador Valeriano, o diácono «São Lourenço amou a Cristo na vida, imitou a Cristo na morte» (Santo Agostinho). E, uma vez mais, cumpriu-se que «quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna» (Jo 12, 25). Felizmente para nós, a memória de São Lourenço, ficará para sempre, como sinal de que o seguimento de Cristo merece que se dê a própria vida e, não admitir frívolas interpretações do seu caminho.

Pensamentos para o Evangelho de hoje«São Lourenço amou Cristo durante a sua vida, imitou-o na sua morte. A melhor prova que podemos dar do nosso amor é imitar o seu exemplo, porque Cristo sofreu por nós, deixando-nos um exemplo para que possamos seguir as suas pegadas» (Santo Agostinho)«Ao diácono Lorenzo, como responsável pela assistência aos pobres de Roma, lhe foi dado um certo tempo para recolher os tesouros da Igreja e entregá-los às autoridades. Lorenzo distribuiu o dinheiro disponível aos pobres e depois os apresentou às autoridades como o verdadeiro tesouro da Igreja» (Bento XVI)«Outra dificuldade, especialmente para os que querem rezar com sinceridade, é a aridez (...). Se a aridez for devida à falta de raiz, por a Palavra ter caído em terreno pedregoso, o combate entra no campo da conversão» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.731)

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«Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench

(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, a Igreja por meio da Liturgia Eucarística que celebra o mártir romano São Lourenço nos lembra que «Existe um testemunho de coerência que todos os cristãos devem estar dispostos a dar cada dia, inclusive a custa de sofrimentos e de grandes sacrifícios» (S. João Paulo II).

A Lei Moral é santa e inviolável. Esta afirmação, certamente, contrasta com o ambiente relativista que impera em nossos dias, onde com facilidade cada um adapta as exigências éticas à própria comodidade pessoal ou às suas próprias debilidades. Não encontraremos ninguém que diga: Eu sou imoral; Eu sou um inconsciente; Eu sou uma pessoa sem verdade... Qualquer pessoa que dissesse isso se desqualificaria a si mesma imediatamente.

Mas a pergunta relevante seria: de que moral, de que consciência e de que verdade estamos falando? É evidente que a paz e a sadia convivência sociais não se podem basear em uma moral à la carte, onde cada um tira conforme lhe pareça, sem levar em conta as inclinações e as aspirações que o Criador dispôs para nossa natureza. Esta moral, longe de nos conduzir por «caminhos seguros» para os «verdes prados» que o Bom Pastor deseja para nós (cf. Sal 23, 1-3), nos levaria irremediavelmente às areias movediças do relativismo moral, onde absolutamente tudo se pode pactuar e justificar.

Os mártires são testemunhas inapeláveis da santidade da lei moral: há exigências de amor básicas que não admitem nunca exceções nem adaptações. De fato, «Na Nova Aliança encontram-se numerosas testemunhas de seguidores de Cristo que (...) aceitaram as perseguições e a morte antes de fazer o gesto idólatra de queimar incenso diante a estátua do Imperador (S. João Paulo II).

No ambiente da Roma do imperador Valeriano, o diácono «São Lourenço amou a Cristo na vida, imitou a Cristo na morte» (Santo Agostinho). E, uma vez mais, cumpriu-se que «quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna» (Jo 12, 25). Felizmente para nós, a memória de São Lourenço, ficará para sempre, como sinal de que o seguimento de Cristo merece que se dê a própria vida e, não admitir frívolas interpretações do seu caminho.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«São Lourenço amou Cristo durante a sua vida, imitou-o na sua morte. A melhor prova que podemos dar do nosso amor é imitar o seu exemplo, porque Cristo sofreu por nós, deixando-nos um exemplo para que possamos seguir as suas pegadas» (Santo Agostinho)

«Ao diácono Lorenzo, como responsável pela assistência aos pobres de Roma, lhe foi dado um certo tempo para recolher os tesouros da Igreja e entregá-los às autoridades. Lorenzo distribuiu o dinheiro disponível aos pobres e depois os apresentou às autoridades como o verdadeiro tesouro da Igreja» (Bento XVI)

«Outra dificuldade, especialmente para os que querem rezar com sinceridade, é a aridez (...). Se a aridez for devida à falta de raiz, por a Palavra ter caído em terreno pedregoso, o combate entra no campo da conversão» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.731)

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Responder
HL
Hermes Longo
10 Ago 2024

Excelente Conteúdo, mas para além da importância dos santos na história da igreja, muito pouco se fala dos ensinamentos de Jesus no evangelho. Cristo em primeiro lugar sempre.

1
Responder
LF
Luiz Ferraz
10 Ago 2024

🙏

Responder
MF
Maria Figueira
10 Ago 2024

Amém 🙏

Responder
ÁL
Álerson Lima
10 Ago 2024

Amém.

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Texto do episódio
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