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Os Quatro Temperamentos

Antecedentes históricos

Embora conte com o apoio de uma longa tradição de médicos e filósofos antigos e medievais, será que ainda faz sentido falar de temperamentos hoje em dia? Não será sinal de retrocesso ou, pelo menos, de estar pouco atualizado classificar as pessoas em sanguíneas ou fleumáticas, melancólicas ou coléricas?

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A doutrina dos temperamentos é de origem antiga. Seu antecedente remoto é o médico grego Hipócrates, que no séc. IV a.C. formulou a teoria dos quatro humores ou fluidos corporais. Para Hipócrates, haveria no corpo humano, em proporções mais ou menos iguais, quatro tipos de líquidos: o sangue, a bílis negra (ou atrabílis), a bílis amarela e a fleuma, de sorte que as doenças físicas seriam consequência de um desequilíbrio entre eles. 

Essa ideia foi retomada séculos mais tarde, já em época cristã, pelo médico romano Galeno, para quem os humores, além de sua função fisiológica, estariam vinculados também às disposições emocionais de cada indivíduo. Assim, os contornos temperamentais da pessoa, isto é, sua disposição a ser desta ou daquela maneira, se deveriam, fundamentalmente, à preponderância de um dos quatro humores hipocráticos.

Desta forma, uma maior proporção de sangue, por exemplo, conformaria um temperamento sanguíneo, caracterizado por ser alegre, bem disposto etc., ao passo que uma maior concentração de bílis negra daria origem a um temperamento melancólico, predisposto à introspecção e à tristeza. O temperamento, por conseguinte, não seria mais do...

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