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Os Quatro Temperamentos

Caridade fraterna

Hoje em dia, infelizmente, assiste-se a uma naturalização do conceito de caridade. Reduzida ora à filantropia, ora à solidariedade, o amor verdadeiramente cristão já não é mais entendido em sua natureza específica, como virtude sobrenatural que nós não podemos nem produzir nem adquirir com nossas próprias forças.

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[O texto de apoio de que fala nesta aula o Pe. Paulo Ricardo é o que consta a seguir.]

A última, embora não menos importante, das virtudes que têm de praticar os quatro temperamentos é a caridade fraterna, que poderíamos definir como um santo esquecimento de si que nos permite amar sinceramente a Deus na pessoa do próximo.

Como nas últimas duas aulas, vejamos como devem portar-se na prática os quatro temperamentos no exercício desta virtude tão preciosa:

Colérico. — Pela prática da humildade e da doçura, o colérico irá, quase por necessidade, começar a enxergar nos outros uma pessoa, e não como aquele indivíduo aborrecido que, aqui e agora, me está me incomodando e sendo “a razão última da minha infelicidade”. Nesta matéria, o mais importante para o colérico é o olhar que sai da própria individualidade para se fixar na dignidade do outro, um filho de Deus a quem podemos e devemos amar como tal. Além disso, o colérico deve prestar atenção para não praticar a caridade por mera satisfação pessoal, isto, é, para sentir-se caridoso e bom. Antes, ouvindo a recomendação de Cristo diga sempre, após ter feito um ato de amor ao próximo: “Sou um servo inútil, não...

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