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Engenharia da Santidade II

Dificuldades: atos preparatórios

Quando a alma se decide pela vida de oração, ela deve precaver-se contra um grande inimigo: a vaidade. Essa doença espiritual, que o diabo tenta incutir em nossa alma para tudo destruir, é uma perigosa pedra de tropeço para a santidade.

Por isso a oração cristã exige, como ensina Padre Paulo Ricardo nesta sexta pregação de nosso retiro, um itinerário de atos preparatórios que nos fazem viver a humildade diante do grande Deus cuja misericórdia quer nos redimir.

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Os manuais de teologia mística e ascética costumam dividir a vida espiritual em três estágios. O primeiro deles é o dos principiantes, onde se enquadram os que começaram a tender para a santidade, por meio da vida de oração e da luta determinada contra o pecado mortal e as tendências desordenadas; são pessoas que ainda precisam de uma purificação ativa dos sentidos, na chamada via purgativa. O segundo estágio é, pois, o dos progredidos, que entraram na via iluminativa, por meio de uma purificação passiva dos sentidos, causada pelo próprio Deus. Nesse estágio, a alma dispõe de um grau de intimidade maior com o Senhor, que a convida para um amor filial. Finalmente, o terceiro estágio é o dos perfeitos, ou seja, da via unitiva, em que as almas se unem perfeitamente a Deus pelo matrimônio espiritual.

As moradas de Santa Teresa são apenas subdivisões desses estágios, que revelam maiores detalhes do progresso da vida interior. A santa madre fala em moradas porque milhões são os aposentos desse castelo onde Deus habita. As três primeiras moradas correspondem, evidentemente, à fase dos principiantes, sendo a terceira delas o estágio mínimo onde a maioria dos cristãos deveria...

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