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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Engenharia da Santidade II

Jesus e a samaritana

Estamos na iminência de encerrar este retiro e, por isso, vamos agora meditar sobre o capítulo 4 do Evangelho de São João, cuja história do encontro entre Jesus e a samaritana sintetiza toda a dinâmica da “engenharia da santidade”, que aprendemos ao longo de nossas pregações.

Padre Paulo Ricardo faz-nos enxergar como Jesus, sendo Deus, fez-se pequeno e pobre para depender totalmente de nós. Com isso, Nosso Senhor desejava obter-nos sem qualquer reservas para finalmente nos infundir a graça da água viva, que fará de nós excelentíssimos apóstolos do Reino dos Céus.

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Queremos agora, na reta final deste retiro, fazer uma meditação sobre o capítulo 4 do Evangelho de São João, que narra o encontro entre Cristo e a samaritana, no poço de Jacó. Essa meditação é importante porque, a partir dela, podemos colher os frutos de tudo aquilo que foi objeto de nossa análise e oração, ao longo destas pregações. De início, a primeira observação seria esta: vemos Nosso Senhor Jesus, a fonte de água viva, cansado e com sede. O evangelista diz assim: “E Jesus, fatigado da viagem, sentou-se à beira do poço. Era por volta do meio-dia”. Em seguida, o mesmo Evangelho cita que Jesus pediu água àquela mulher.

O cansaço de Cristo espanta-nos. Todavia, o Senhor do Céu e da Terra, do qual provêm todas as coisas, visíveis e invisíveis, dignou-se fazer-se homem como nós para padecer das nossas mesmas limitações. Mais ainda: Ele se fez vulnerável e necessitado de nós. E isso parece inacreditável porque entre o Criador e a criatura há um abismo insondável, que supera infinitamente a distância astronômica entre o Sol e a estrela mais longe da nossa Via Láctea. Mas, nesse enorme universo, onde somos apenas um ridículo corpúsculo, Deus não somente nos deu a vida e o...

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