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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 12,38-42)

Naquele tempo, alguns mestres da Lei e fariseus disseram a Jesus: “Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti”. Jesus respondeu-lhes: “Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas.

Com efeito, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. No dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas. No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará contra essa geração, e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão”.

Jesus, no Evangelho de hoje, surpreende-nos com uma palavra dura. Ele chama os mestres da Lei e os fariseus de “geração má e adúltera”. Por que essa dureza do Senhor, que é manso e humilde de coração? Não é Ele quem diz: “Eu quero misericórdia, e não sacrifício”? Para nós o entendermos, precisamos compreender a diferença entre um pecado de malícia e um pecado de fraqueza.

Existem pecados que realizamos por causa da nossa fraqueza. Somos seres humanos, e a nossa natureza decaída faz com que os apetites, que Deus colocou em nós como animais, estejam um pouco rebeldes. Ou seja, existem os apetites da carne, que são a comida, a bebida, o sexo… Pois bem, essa realidade pode nos puxar para atividades que são pecaminosas. Comer não é pecado, mas você pode pecar comendo; beber não é pecado, mas você pode pecar fazendo isso; sexo também não é pecado, mas, desregrado, fora do santo matrimônio, ele se torna pecado. Esses pecados são pecados de fraqueza. Quer dizer o seguinte: você não tem força para resistir a esse impulso da sua natureza humana que, infelizmente, por causa da mancha do pecado original, colocou uma desordem dentro de você.

Mas os pecados de malícia são diferentes. Nos pecados de malícia, você não tem nenhum impulso interior que o leve a isso. Você está fazendo isso por causa da maldade do seu coração. Quando Jesus vê as prostitutas ou os publicanos. Eles realizam pecados que são pecados de fraqueza, ou seja, a pessoa que é levada ao sexo desregrado, como a prostituta, ou que é levada à ganância de querer cada vez mais, como os publicanos, essas pessoas são levadas por uma concupiscência — a concupiscência da carne, como diz São João, ou a concupiscência dos olhos.

Mas existe uma realidade para a qual não tem desculpa. É o fato de que o mestre da Lei, fariseu, homem “devoto”, que controla suas paixões, vive a Lei e está se comportando “direito”, como Deus mandou; de repente, o Filho de Deus vem a esse mundo, se faz homem e realiza milagres, prega um Evangelho sublime e, mesmo assim, o fariseu não o aceita. O que levou esses fariseus e mestres da Lei a não aceitar Jesus? No Evangelho de hoje, eles pedem a Jesus um milagre a mais, mas um milagre a mais não irá mudá-los.

No evangelho de São João, por exemplo, quando se fala da ressurreição de Lázaro. Jesus ressuscita Lázaro dos mortos, e o que fazem os fariseus? Articulam-se para matar Lázaro, a fim de esconder a “prova do crime”, ou seja, ocultar um milagre feito por Jesus, porque sabiam que esse milagre iria levar as pessoas a crer nele e a segui-lo. O que leva um ser humano a perpetrar esse tipo de crime contra Deus? Somente a malícia. Então é compreensível a severidade de Jesus para com esses mestres da Lei e fariseus.

Olhemos, pois, para dentro do nosso coração e vejamos esses dois tipos de pecado. Os dois são pecados, sim; mas que terrível é quando nosso coração tem a malícia de querer enfrentar a Deus, de querer tomar o lugar de Deus, de querer matar a Deus em nossas vidas!

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