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Sem a graça, não há verdadeira missão

O Apóstolo não é um simples enviado, alguém que recebe um encargo como outro qualquer. Para sê-lo de verdade, o Apóstolo precisa também ser um ungido, um outro “Cristo”, sobre o qual repouse a graça do Espírito Santo.

Texto do episódio
770

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 9, 1-6)

Naquele tempo, Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares.

No Evangelho de hoje, Jesus envia os seus Apóstolos em missão, dando-lhes o poder e a autoridade para expulsar demônios e curar doenças.

Voltando ao capítulo 4 do Evangelho de São Lucas, vemos Jesus, na sinagoga de Nazaré, abrindo o rolo do Livro do Profeta Isaías e lendo o seguinte trecho: “Enviou-me para proclamar a libertação aos cativos” (Lc 4, 18). No original grego, o verbo que aparece nessa frase é “apostelo”; para expressar que Deus Pai mandou Jesus como Apóstolo, como seu enviado. Entretanto, antes é dito: “O Espírito do Senhor está sobre mim” (Lc 4, 18). É evidente que existe uma ação do Espírito Santo no Messias, pois Jesus é Deus que se fez Homem; mas, para realizar a sua missão, a humanidade de Nosso Senhor recebe de Deus a graça própria para ser o salvador de todo gênero humano. Assim, o Espírito Santo permanece sobre Cristo, o Ungido, de uma forma extraordinária. 

Essa realidade misteriosa que vemos na Encarnação e na Salvação realizada por Jesus quer se prolongar através dos Apóstolos. Vemos que Cristo, no capítulo 6 de São Lucas, passou a noite em oração, e depois escolheu os Doze que ficariam com Ele. Assim como os Apóstolos, precisamos permanecer com Jesus, porque nele está a graça e a verdade; e é através dele que recebemos o Espírito Santo e tornamos-nos ungidos do Senhor. 

Uma vez que os Apóstolos estão com Jesus, eles são enviados em missão. Esse envio é uma antecipação do Pentecostes, que acontecerá quando Jesus, antes de subir aos Céus, enviar os seus Apóstolos em definitivo, sabendo que eles receberão o Espírito Santo para partirem em missão como Apóstolos verdadeiros, isto é, portadores da graça de Deus.

Portanto, ao lermos o Evangelho de hoje, nós, que devemos evangelizar como todo fiel cristão, devemos nos colocar diante do mistério de Jesus, o Apóstolo do Pai: “O Espírito do Senhor está sobre mim, Ele me enviou”.

Precisamos nos abrir à graça do Espírito Santo para que nossa evangelização não seja um mero empreendimento humano. Afinal, só é possível evangelizar verdadeiramente e fazer o Reino de Deus crescer com os métodos que o próprio Senhor nos deu: a oração e o sacrifício. Com eles, poderemos partir em missão com o Espírito do Senhor agindo sobre nós.

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