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Consagração Total a Nossa Senhora

Apóstolos dos últimos tempos

Nesta última aula do curso sobre a Consagração Total à Virgem Santíssima, Padre Paulo Ricardo dirige a cada um de nós um apelo a vivermos com espírito apostólico a nossa entrega a Maria e, como descendentes seus, lutarmos sem descanso pela dilatação do seu reino, à espera do dia em que o seu doce Imaculado Coração por fim triunfará.

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Eis o que devemos fazer para vivermos bem a devoção à Virgem Maria e a perfeita e total consagração ao seu serviço. Neste ano mariano, em que Deus nos agracia com o jubileu do centenário das aparições de Fátima e os 300 anos da invenção da imagem de Nossa Senhora da Conceição, nas águas do Rio Paraíba do Sul, temos uma oportunidade importante e propícia de nos consagrarmos por inteiro e sem reservas a Nosso Senhor pelas mãos de sua Santíssima e Imaculada Mãe. Que este ano seja, pois, um marco em nossa vida espiritual e signifique uma abertura maior de coração para a torrente de graças que Deus costuma derramar sobre os homens depois de um ano dedicado à mais bela de suas criaturas.

Agora que ele nos deu a conhecer mais e melhor sua própria Mãe, a fim de que nós a amemos e honremos, temos o grave dever de ser apóstolos de Maria. Se conhecemos as grandezas desta soberana Rainha e as doçuras e bondades maternais de seu Coração, como não haveríamos de querer que muitas outras pessoas participem da alegria que é servi-la e, com ela e nela, unir-se a seu Filho adorável? Esse apostolado que agora nos urge, é claro, não está livre de dificuldades e asperezas. Trata-se, sim, de uma ingente e grande batalha, que não é outra que a descrita pelo discípulo amado no Apocalipse. Batalha travada entre a descendência da Mulher, revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e doze estrelas por coroa, e os descendentes da primitiva e infernal serpente.

O resultado, porém, já está decidido. “O Dragão e seus anjos travaram combate”, escreve São João, “mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles” (Ap 12, 7). Sabemos com firmíssima segurança que no fim é o Imaculado Coração de Maria que há de triunfar. Resta-nos decidir de que lado ficaremos: se do lado do grande Dragão, o sedutor do mundo, ou do lado do Menino, aquele que “deve reger todas as nações com cetro de ferro” (Ap 12, 5), e sua Mãe. Quando triunfar o Coração de Maria, a que partido pertencemos? Ao dos que, por sua fidelidade, vencerem e triunfaram? Ou seremos contados no número dos vencidos e derrotados?

Não há por que ter receio de consagrar-se à Virgem Santíssima. Honrá-la em nada diminui a Cristo, pois a Lua não tira a glória do Sol, senão que recebe dele toda a sua luminosidade e beleza. De fato, Maria não é mais do que um sinal, o mais perfeito de todos, deste amor infinito que Deus tem por cada um de nós. No entanto, como olhar diretamente para o Sol pode ofuscar-nos a vista, não por um defeito do astro, mas devido à nossa incapacidade, contemplar os seus raios refletidos na Lua é o modo mais fácil e grato de reconhecer os esplendores maravilhosos, e até ofuscantes, de graça e bondade que Deus dispensa a seus filhos.

Além disso, é oportuno lembrar, ao longo deste ano mariano, que Maria, e só ela, é a verdadeira Rainha do nosso país, a honra do nosso povo. Mas para que o seu império seja efetivo e real, não basta que os brasileiros a reconheçamos como Soberana; mais do que isso, precisamos deixá-la reinar de fato em nossos corações, em nossos lares e nossas instituições. Difundindo a prática da consagração e chamando a atenção para a necessidade de termos uma devoção madura, interior e sincera, cingiremos a cabeça de nossa celestial Princesa com as pequeninas pérolas da nossa obediência e amor e, deste modo, obteremos que ela, como Mãe benigna, continue a dobrar-se às nossas pobres orações.

Que a Virgem, Mãe nossa Imaculada, com seu Coração bendito abençoe sempre a cada um de nós. — Salvação, honra e poder àquele que, uno e trino, nos fulgores do seu trono celeste, governa e rege todo o universo. Amém.

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