Vistos os dogmas da presença real e da transubstanciação, podemos agora chegar a algumas conclusões a partir dos princípios estabelecidos anteriormente:
Conclusão 1.ª: Cristo está presente todo e inteiro sob ambas as espécies.É o que se depreende claramente da Escritura. Com efeito, ao prometer a si mesmo como alimento, Jesus disse: O que come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele (v. 56), e acrescentou: O que comer a mim, esse mesmo também viverá por mim (v. 57). Logo, quem toma a Eucaristia recebe ao próprio Cristo (portanto, total e integramente), o que vale inclusive para quem a toma sob uma única espécie, pois o que come deste pão viverá eternamente (v. 58).
Também são prova disso as palavras da instituição. De fato, não seria verdadeira a fórmula Isto é o meu corpo, a menos que na Eucaristia estivesse contido numericamente o mesmo corpo de Cristo tal como existe em si, ou seja, vivo e íntegro, unido a seu sangue, alma e divindade. A conclusão impõe-se por si só.
Ouçamos o testemunho claríssimo de São Paulo: Todo aquele que comer este pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado quanto ao corpo e sangue do...