I. “Segundo o costume da Igreja”, diz o Doutor Angélico acerca da santíssima Eucaristia, “por causa da reverência devida a tão grande sacramento, após tê-lo recebido o homem deve permanecer em ação de graças; daí que também na Missa a oração de ação de graças seja dita após a comunhão, e os sacerdotes, após a celebração, tenham orações específicas para a ação de graças; e por isso é necessário haver algum intervalo entre a recepção da Eucaristia e a de outros alimentos” (In IV Sent. d. 8 q. 1, a. 4 qc. 3c.).
Com efeito, do momento em que o sacerdote, terminada a Missa, volta à sacristia, e o fiel ao seu lugar após a comunhão, transcorrem os minutos mais preciosos de toda a vida. Um e outro, com efeito, trazem em seu seio a majestade divina. Se, por conseguinte, devem alguma vez recolher-se interiormente, fechar as portas do coração, expandir-se em ação de graças e suplicar a Deus os auxílios necessários a si e aos demais, será com certeza naquele tempo em que, por inefável benefício, possuem a fonte de todos os bens e de todas as graças.
Por isso dizia São João Crisóstomo, dirigindo-se a padres e leigos:
Sair antes da ação de graças e voltar a casa é...