Cristo é o oferente principal do sacrifício da Missa, do qual os sacerdotes, e somente eles, são propriamente ministros. Analisemos a tese por partes:

a) Sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec, Cristo continua a ser ministro ou oferente principal, isto é, concorre para a oblação eucarística não só de maneira remota e mediata, no sentido de ter instituído este sacramento e confiado seu oferecimento perpétuo aos sacerdotes da Igreja, mas também de maneira próxima e imediata, segundo o sentir comum dos teólogos. Com efeito, Ele mesmo se oferece verdadeiramente em cada Missa, onde deseja, por um novo ato de sua vontade humana, sua própria imolação incruenta ordenada à honra divina. No altar da Cruz, Cristo ofereceu-se para adquirir a Igreja (cf. Ef 5,24-27); na Missa, Ele se oferece em nome de toda a Igreja, da qual é Cabeça, e realiza em nome próprio uma ação sacrificial pelo ministério dos sacerdotes como por seus legados e ministros, ou seja, na qualidade de causas segundas instrumentais e ministeriais. São os sacerdotes os únicos que têm autoridade para, agindo in persona Christi, pronunciar as...