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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 12, 28b-34)

Naquele tempo, um escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”.

O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”. Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.

No Antigo Testamento, Deus deu a Moisés as duas tábuas da Lei, resumida a dez mandamentos; no Novo, deu-nos o Filho do Homem uma versão mais enxuta da Lei, resumida a só dois preceitos. Nas tábuas da Lei, gravou Deus os nossos deveres para com Ele e para com próximo, mas em termos negativos: “Não adorarás falsos deuses”, “Não matarás”. No Evangelho, reforçou os mesmos deveres, mas em termos positivos: “Amarás o Senhor”, “Amarás o teu próximo”. Com as proibições das duas tábuas, foi-nos dada a substância do que temos de fazer para alcançar o fim por que Deus nos criou, que é a salvação: “Se queres entrar na vida, observa os mandamentos” (Mt 19, 17). Com os dois preceitos do Evangelho, foi-nos dado o suficiente para alcançarmos tamanho fim como dignos discípulos de Cristo: “Se queres ser perfeito […], vem e segue-me” (Mt 19, 21). Se com a Lei de Moisés, por um lado, nos castigava Deus o egoísmo, educando-nos no mínimo que exige a justiça, com a Lei evangélica, por outro, nos exercita nos extremos da virtude, ao mesmo tempo que põe em ordem os ofícios da nossa caridade. Quando promulgou a Lei no Sinai, com efeito, Deus limitou-se a indicar ao povo escolhido de que se deviam abster para não infringir os direitos divinos e humanos. Quando promulgou a Lei evangélica com seu exemplo e pregação, mostrou-nos Cristo o que devemos pôr em em prática para cumprir plenamente a sua doutrina. Antes, para ser bom fiel, bastava não ofender a Deus nem ao próximo; agora, para ser fiel a Cristo, é preciso amar a Deus amando os irmãos, e amar aos irmãos como a si mesmo por amor a Deus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração […]. Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Nem só no amor a Deus, como querem alguns falsos piedosos, nem só aos irmãos, como sonham os pretensos amantes da humanidade, consiste a Lei evangélica. Se queremos que seja sincero, que seja verdadeiro, que seja realmente cristão o nosso amor, é necessário amar na ordem certa, pelo motivo certo e sem fissuras. Hemos, portanto, de amar antes a Deus, pela sua suma bondade, e ao próximo por amor a Ele, mas isso de tal modo que seja um amor causa e prova do outro: nosso amor a Deus há de expressar-se no amor ao irmão, e o nosso amor ao irmão há de sublimar-se no amor a Deus. Se aquele não se mostra neste, ou se este não tem origem naquele, o nosso amor poderá ter muito de sensações, de afetos, de boas intenções, mas não será ainda amor cristão. É para ver se temos amado bem e ordenadamente que dispomos deste tempo de Quaresma. Façamos pois um exame de consciência, ponderando diante de Deus e, para quem puder, aos pés do Senhor sacramentado se tem a nossa oração servido mais para nos enganar, fazendo-nos crer que somos gente piedosa do que para nos fazer crescer no amor a estes dois amores inseparáveis: “Amarás o Senhor”, “Amarás o teu próximo”.

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