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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 6, 7-13)

Naquele tempo, Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura.

Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!”

Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.

Hoje, a Igreja celebra a memória de São Brás, bispo e mártir. Este é um santo bem conhecido, devido à bênção da garganta feita sob sua intercessão e realizada com as velas abençoadas na festa da Apresentação do Senhor. São Brás viveu entre os séculos III e IV, na região da atual Armênia, onde exerceu seu episcopado. Num contexto de perseguição aos cristãos, em 316, ele foi condenado e martirizado. No seu martírio, observa-se um aspecto característico da morte de muitos santos: uma aparente ineficácia de seus algozes na tentativa de matá-los, de modo que, depois de muitas tentativas, a morte vem a se consumar de forma súbita. Narra-se que São Brás foi colocado numa estaca e torturado a tal ponto que rasgaram suas carnes. Mesmo estando dilacerado, ele não morreu, mas foi milagrosamente sustentado por Deus. Então, jogaram-no num lago para afogá-lo, e novamente ele não morreu. Até que, por fim, Deus permitiu que o seu mártir fosse entregue em sacrifício de amor, e ele morreu sendo degolado. Com toda essa dificuldade, é como se Deus estivesse dizendo aos algozes que eles não exerciam poder nenhum sobre o Senhor da vida e da morte. Vemos, assim, sinais da sua especial proteção sobre ele, mesmo na circunstância do martírio. Também nós, quando estamos em estado de graça, somos envolvidos pela proteção de Deus, embora estejamos passando por adversidades. Este grande santo, a quem nós invocamos como protetor de nossas gargantas, foi martirizado tendo a sua cabeça cortada, a fim de interceder, com seu sangue, por nossa saúde física e espiritual. — São Brás, rogai por nós!

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