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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 3, 7-12)

Naquele tempo, Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia. E também muita gente da Judeia, de Jerusalém, da Iduméia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia, foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia. Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse.
Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo. Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: “Tu és o Filho de Deus!” Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.

Celebramos hoje a memória de Santa Inês, uma santa não tão conhecida hoje, por isso não há tanta devoção a ela. No entanto, na Igreja antiga, Inês era um verdadeiro farol de luz. 

Santa Inês, quando foi martirizada, era tão pequenina e frágil de corpo que, apesar de já ser pré-adolescente, não havia grilhões estreitos o suficiente para prendê-la. Nas atas de seu martírio, porém, vemos como ela era de fato um gigante. É isto o que faz a graça. Os santos são santos porque, devido à sua docilidade e ao seu intenso amor por Jesus, existe neles uma força que não lhes pertence, uma força que vem do alto. A frágil e pequena Inês, sendo débil de corpo, teve a força do amor e a coragem que bravos e valorosos soldados pagãos não teriam, submetendo-se a todo tipo de humilhação e de perigo, mas sendo, como nos diz o Salmo 18: “como um gigante percorrendo o seu caminho” (Sl 18, 6). 

Por esse motivo, Santa Inês sempre foi admirada, e o número de seus devotos na Igreja antiga era extraordinário. Precisamos retomar a devoção a essa santa, devoção que, comprovadamente, ajudou muitos na luta pela pureza e pela castidade. Inês, levada ao martírio, manteve-se intacta diante das seduções e das violências físicas que quiseram fazer contra ela para lhe tirar a pureza. Por isso, ela é a guardiã da castidade. 

Pessoas de todas as idades, principalmente os jovens que querem manter-se puros e castos, devem se entregar a Santa Inês, que recebeu a especial missão de manter a pureza de nosso coração: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5, 8). Que Santa Inês nos ajude a guardar nossos olhos e o nosso corpo de toques impudicos e indecentes, mantendo a nossa virgindade, e se, infelizmente, já perdemos a pureza, peçamos que ela nos ajude a, por meio da penitência e dos pequenos martírios da vida, restaurarmos a inocência que somente a graça de Cristo nos pode devolver. Assim, poderemos, a exemplo de Inês, correr como gigantes pelo caminho, “Sicut gigas ad currendam viam”. Que a pequena Inês, gigante pela graça de Deus, faça de nós gigantes na fé, na caridade e na pureza.

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