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Não há Jesus sem Maria nem Maria sem Jesus

Desde toda a eternidade, Deus predestinou com um único e mesmo decreto Jesus a ser seu Filho natural e Maria a ser verdadeira Mãe do Verbo encarnado, de modo que o Coração de um e de outra formam uma unidade indissolúvel.

Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
(Mc 1, 7-11)

Naquele tempo, João pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”. Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no rio Jordão. E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”

Às portas da Epifania do Senhor, celebramos hoje o primeiro sábado do mês e também do ano. Por isso, a Igreja nos exorta a olhar para o Imaculado Coração, que ainda nos recorda, ainda em clima de Natal, que, num único decreto eterno, Deus providentíssimo estabeleceu a Encarnação do Filho na plenitude dos tempos por meio de Maria Virgem, formada com todo o cuidado que qualquer um teria, se pudesse escolher e formar a própria mãe.

Tanto é assim, que a Virgem não teria sequer existido, se não fosse para ser Mãe de Deus, pois que num mesmo decreto Cristo, predestinado a ser Filho natural de Deus, e Maria, predestinada a ser Mãe dele, foram unidos com vínculo indissolúvel, de modo que não se pode conceber um sem o outro, assim como, nas palavras do Apóstolo, “nem o homem existe sem a mulher nem a mulher sem o homem” (1Cor 11, 11).

Deus, em resumo, quis Jesus mediante Maria e quis Maria em razão de Jesus; ou seja, quis para o Filho Unigênito uma morada digna e sem mancha, na qual Ele pudesse ser acolhido pelos afetos de um Coração repleto de caridade. Sempre que olharmos para o Menino nos braços de Maria, lembremos que a união entre tal Filho e tal Mãe não é uma casualidade, como se lhe houvesse tocado a ela a sorte de o conceber. Trata-se, antes, da realização de um mistério escondido desde os séculos: Deus preparou na Virgem um Coração em perfeita sintonia com o do Verbo Encarnado.

Contemplando hoje o Imaculado Coração, que oferece continuamente a Deus todo o amor que Ele deseja de receber dos homens, peçamos a Nossa Senhora que interceda por nós e nos alcance de seu Filho, no qual reside a razão de sua existência, a graça de crescermos em caridade ao longo deste ano, que esperamos poder encerrar de coração renovado e abrasado de amor a Cristo.

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