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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 10,17-22)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: “Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. Vós sereis levados diante de governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e das nações. Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer. Então naquele momento vos será indicado o que deveis dizer. Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós. O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão. Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.

Ontem celebramos o Natal do Senhor, hoje celebramos o martírio de Santo Estevão, primeiro mártir cristão. Como podemos associar duas festas que parecem tão díspares?

Numa famosa homilia que a Igreja lê no dia de hoje, de São Fulgêncio de Ruspe, discípulo de Santo Agostinho, do norte da África, recorda-se que, quando nasceu, Jesus não veio de mãos vazias; Ele trouxe a caridade, e foi exatamente o amor, a caridade, um amor a Deus sobre-humano, o que permitiu a Santo Estevão entregar a vida e receber a coroa da glória. (A palavra “estêvão”, στέφανος [stéphanos], quer dizer “coroa”.)

Vamos refletir um pouco sobre isso. Em primeiríssimo lugar, vamos nos dar conta — e isso não é nossa impressão, é dogma de fé — de que somos incapazes de amar. Sim, sem o toque da graça, somos incapazes de amar.

Foi isso o que Santo Agostinho e os Concílios da Igreja afirmaram quando condenaram Pelágio. Pelágio, monge irlandês muito virtuoso, achava que podia amar com suas próprias forças; bastava-lhe boa-vontade e um pouco de esforço.

Aqui nós vemos, no ensinamento deste discípulo de Santo Agostinho, São Fulgêncio de Ruspe, a grande verdade católica brilhar: a caridade é um presente que veio do Céu.

No tempo de Natal, celebramos este grande presente, mais do que os presentes do “Papai Noel”. Cristo vem do alto do Céu infundir em nossos corações a caridade, a capacidade de amar a Deus: “Um povo que jazia nas trevas viu uma grande luz”.

Em que trevas estamos nós? Estamos nas trevas do egoísmo, da incapacidade mais absoluta e total de fazer um único ato de amor sem que Cristo venha em nosso auxílio. Ele nasceu e, ao nascer, trouxe a caridade ardente que está lá no Céu. Trouxe-a aqui para a terra!

Agora, se nós o recebermos na fé, se nós cremos nele, Ele tocará com o suave toque da graça em nossos corações e nos permitirá essa aventura fantástica, a aventura de amar.

Mas, para viver isso, e vivê-lo de forma profunda e radical, você precisa se dar conta de que é incapaz de amar, de que o seu coração é tetraplégico, de que você não dá conta de mover um só membro do seu corpo espiritual, de que você não dá conta de ir ao encontro de Deus, esquecer-se de si mesmo e amar verdadeiramente.

Com o martírio de Santo Estevão, nós vemos o oposto: o milagre da graça de Cristo, que, tocando um coração humano, é capaz de realizar prodígios. Santo Estevão, ali, é a própria caridade de Cristo encarnada mais uma vez, porque é isso o que acontece a cada santo que ama: Cristo vem e se encarna outra vez naquele coração.

É por isso que a morte de Santo Estevão é tão parecida com a do próprio Jesus. Ele vê os céus se abrirem, vê Cristo sentado à direita de Deus e ali, naquele momento extraordinário, faz a mais linda oração, aquela que o próprio Cristo tinha nos lábios ao ser crucificado: “Pai, perdoa-lhes; eles não sabem o que fazem”. Santo Estevão, tomado pela mesma caridade, perdoa aos seus algozes e entra na glória do Céu.

Recebamos também o mesmo amor. A glória do Céu nos espera. Glória a Deus nas alturas, e paz — caridade! — aos homens aqui na terra.

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