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Evangelhos Sinóticos

A genealogia de Cristo

Dando continuidade à nossa leitura do evangelho segundo S. Mateus, estudaremos hoje alguns dos problemas que, ao menos à primeiro vista, nos podem surgir. De que maneira se pode entender a genealogia de Jesus? Como compreender as catorze gerações em que o evangelista situa o nascimento de Cristo? Quais são as riquezas espirituais que se escondem logo nos primeiro versículos desse evangelho?

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A genealogia de Cristo. — Entre os evangelistas, apenas dois, Mateus e Lucas, inserem na narração evangélica a genealogia (gr. στέμμα) de Cristo: Mateus logo no início do evangelho e Lucas depois do batismo do Senhor. No primeiro evangelho, a genealogia de Cristo segue a ordem ascendente, desde Abraão até José, esposo de Maria, em três séries iguais, cada uma das quais contém 14 nomes engenhosamente distribuídos; Lucas, por sua vez, segue a ordem descendente, começando por Cristo e seus pais até chegar ao protoparente, Adão, e dele se elevando até Deus. É evidente que, enquanto o propósito de Lucas é apresentar Cristo como Filho de Deus, o de Mateus é mostrar a realização em Jesus das promessas messiânicas: Ele é, por um lado, o filho de Abraão no qual os fiéis seriam mais numerosos do que as estrelas do céu e, por outro, o filho de Davi, rei do novo e eterno Israel. — É preciso levar em conta, ademais, que nenhum dos dois estemas pretende ser exaustivo nem corresponde a uma genealogia no sentido moderno da palavra. Isso explica a) a diferença de extensão entre eles (Mateus lista ao todo 41 nomes, ao passo que em Lucas são 76), b) a discordância de alguns nomes (v.gr., o pai...

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