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Christo Nihil Præponere"A nada dar mais valor do que a Cristo"
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Evangelhos Sinóticos

O sermão da missão

“Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor”. O sermão da missão é o segundo discurso com que S. Mateus apresenta a vida de Nosso Senhor. A essa altura do Evangelho, depois de realizar alguns milagres, Cristo institui os Apóstolos e os envia em seu nome. Mas de onde nasce a eleição dos Doze e como esta passagem pode iluminar a natureza do sacerdócio católico? Que estilo de vida devem levar os discípulos mais íntimos de Cristo, segundo as palavras do próprio Fundador da Igreja?

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Do sermão à ação, da escuta à fé. — À conclusão do sermão da montanha segue-se uma série de dez milagres (cf., v.gr., a cura do leproso: Mt 8, 2ss; do servo de centurião: 8, 5-13; da hemorroíssa: 9, 20ss etc.), uns discretos, outros portentosos, como se o divino Pedagogo quisera selar com fatos a verdade de sua doutrina e mostrar, pela força atuante da graça, que seus sermões não são palavras para admirar, mas para pôr em prática. Eis por que acrescenta o evangelista, após dizer que a multidão ficara impressionada com a doutrina de Cristo (cf. 7, 28), que Ele desceu da montanha e as turbas O seguiram (cf. 8, 1), como que a indicar que, se Cristo corrobora com atos as próprias palavras, é dever do fiel seguir com a vida o Mestre a quem admira com os ouvidos. E como o Evangelho que Ele veio pregar é um reino de justiça interior, e não por simples observância legal, não é de estranhar que condicione as curas e milagres à fé de seus beneficiários. Assim, limpa o que dissera, reconhecendo-lhe o poder divino: Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar (8, 2), e cura a que confiara ser salva se lhe tocasse a fímbria do manto (cf. 9, 21). Não porque Deus, como tal, dependa da...

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