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Evangelhos Sinóticos

O sermão da montanha

O célebre sermão da montanha é o grande discurso com que o evangelista S. Mateus começa a  apresentar o ministério público de Nosso Senhor. Com isso, já de início, Cristo põe às claras sua identidade e missão neste mundo: como novo Moisés, Ele sobe ao monte e, como Deus encarnado, promulga novos preceitos, elevando à perfeição a Antiga Lei e chamando todos, sem exceção, à santidade.

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A oratio montana, ou o sermão da montanha (Mt 5–7)

Natureza, índole e estrutura. — a) É evidente, mesmo a quem o ler sem muita atenção, que o sermão da montanha não é nem de longe um simples acervo de sentenças desprovidas de conexão lógica, mas uma exposição sucinta e ordenada da doutrina evangélica. Este sermão santíssimo não contém, é óbvio, a explicação de toda a doutrina cristã, senão que expõe e declara, com divina beleza, apenas os pontos principais, sobretudo os que se referem, de modo particular, à vida prática, ou seja, à moralidade e santidade cristãs. — b) A ideia fundamental que o atravessa de cima abaixo é a justiça do “Reinos dos Céus”, expressão característica de Mateus.  — c) Esta justiça ou perfeição moral que o Senhor exige de seus discípulos é, em primeiro lugar, proposta em si mesma (cf. 5, 3-16); depois, é comparada com a justiça legal do Antigo Testamento (cf. 5, 17-48) e aplicada a alguns casos concretos da vida cristã (cf. 6, 1-7.23); por fim, conclui-se o sermão com uma viva exortação a pôr em prática os seus ensinamentos (cf. 7, 24-27).

A singular grandeza e excelência desta nova Lei e religião, nem sempre a...

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