Os estigmas
Menos de um mês após a sua ordenação, em 7 de setembro de 1910 [1], Padre Pio recebeu os estigmas invisíveis.
Vimos na última aula que ele, às pressas, fora ordenado para morrer. Era essa a opinião de todos. Aquele jovem, sempre doente, não resistiria muito tempo. Precisava receber o quanto antes a ordenação para ir ao Céu como padre. Aliás, avançando um pouco na linha do tempo, vemos que em 1911 levaram-no a Nápoles, para se consultar com o Dr. Antonio Cardarelli, médico e professor renomado. Este, correspondendo a expectativa geral, confirmou que o rapaz estava nas últimas, que não lhe restava um mês de vida. Inclusive, motivados por esse diagnóstico fatal, os superiores, para terem um objeto de recordação, fizeram com que o jovem sacerdote fosse fotografado.
Como sabemos, Deus não quis levá-lo e foi instruindo-o a cumprir sua missão ainda neste mundo, a começar por Pietrelcina. Por querer divino, o Padre Pio, que era capuchinho, não foi, inicialmente, para nenhum convento. Era uma coisa incrível: quando estava em sua cidade, sua saúde melhorava; assim que era transferido para um convento, piorava e chegava às raias da morte. E tão evidente...