Introdução
Temos falado constantemente da figura de Emanuele Brunatto, personagem da mais alta importância nessas décadas em que São Pio de Pietrelcina, seu pai espiritual, sofreu injustas perseguições. Já falamos, de passagem, dos seus métodos e sua teimosia, nem sempre exemplares, o que nos mostra que Deus, na sua divina Providência, usa até os erros dos seus filhos para o bem dos justos.
Emanuele Brunatto teve uma vida errante. Aliás, ciente disso, ele próprio se dizia “o publicano”. Este homem, natural de Turim, no norte da Itália, teve negócios falidos; foi cantor, ator e estilista de moda; arranjou problemas com a justiça; e, mesmo depois da conversão, continuou encontrando-se com amantes. Inclusive, deu ao mundo um último filho aos 65 anos [1]. Como se vê, uma vida bastante dissoluta. Não se sabe se ele morreu em estado de graça. Esperamos que sim.
Encontro com o Padre Pio
Em 1919, após o fim do casamento, Brunatto vivia em Nápoles com Julieta, sua amante. Numa manhã, lendo como de costume o jornal Il Mattino, ele deparou-se com um artigo assinado por Renato Trevisani dando notícias de que um frade capuchinho havia recebido as...