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História da Igreja Medieval

Disputas religiosas no Oriente: o monotelismo e a iconoclastia

Do outro lado do mundo, a Idade Média começou com duas grandes heresias a serem combatidas. Enquanto os monotelistas introduziam uma nova confusão a respeito da humanidade de Cristo, os chamados iconoclastas varriam do mapa todas e quaisquer imagens que apontassem para o sagrado.

Descubra, nesta 6.ª de nosso curso de História da Igreja Medieval, como os santos defenderam a fé em Cristo e preservaram o culto às imagens no Oriente.

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Enquanto, no Ocidente, uma série de sucessos bélicos dos maometanos os faz chegar à Península Ibérica, e um “mordomo do palácio", Carlos Martel, tem que erigir um exército para conter o seu avanço – como se viu na quarta aula deste curso; enquanto Carlos Magno, neto de Martel, toma o poder e é coroado Imperador Romano pelo Papa Leão III – como se viu na quinta aula deste curso –, o Oriente é agitado por duas grandes heresias: o monotelismo e a iconoclastia.

Para compreender, primeiro, o monotelismo, é preciso entender as consequências da definição do Concílio de Calcedônia, em 451, a respeito das duas naturezas de Cristo.

Este Concílio estabeleceu, com bastante clareza: que Nosso Senhor é, ao mesmo tempo, “ομοούσιος τω πατρι – consubstancial ao Pai" e “ομοούσιος ημιν – consubstancial a nós"; que n'Ele, há “uma só pessoa" (πρόσωπον) e “uma só hipóstase" (υπόστασιν); e, por fim, que as Suas duas naturezas se relacionam “inconfuse, immutabiliter, indivise, inseparabiliter – sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação". Em Jesus, portanto, há duas naturezas, a divina e a humana, que estão unidas, sem se confundirem, e distintas, sem se...

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