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Anjos e Demônios

Os anjos na história da salvação

As Escrituras ensinam claramente que os anjos procedem de Deus não só por criação, mas também por mandato ou ministério, isto é, na qualidade de executores dos desígnios de sua Providência. Também os demônios, por natural sujeição, servem a Deus, e suas maldades não podem jamais frustrar os planos do Altíssimo.

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Na última aula, centramo-nos na reação dos demônios à vinda ao mundo do Verbo encarnado. Agora é o momento de falar do papel dos anjos bons na economia da salvação.

Recapitulemos que o motivo principal da Encarnação foi a redenção do gênero humano do diabo e suas obras, isto é, do pecado, como diz São João. Essa é a razão por que no Evangelho abundam possessos e manifestações demoníacas. Se Cristo, com efeito, veio destruir o príncipe deste mundo, é natural que ele e os demais espíritos das trevas entrem em alvoroço vendo-o libertar possessos e pregar contra as mentiras do inferno.

O demônio, como é lógico, mais atua onde mais oposição encontra. Por isso notamos na vida dos santos que, enquanto os que se dedicam a Deus e às coisas do alto veem-se constantemente assaltados por tentações e até obsessões, os que vivem no mundo, sossegadamente entregues ao pecado, parecem não dar trabalho nenhum a Satanás, que já os tem presos na rede de suas mentiras e sugestões.

Ora, se nos evangelhos, como em nenhum outro livro das Escrituras [1], se fala tanto de demônios, não seria de esperar que se falasse com igual ou até maior frequência dos anjos bons? No entanto, o...

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