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Teologia
Os anjos não são um capítulo “curioso” da doutrina católica, interessante apenas aos desocupados. Eles são parte central da Providência, que pôs à nossa disposição os anjos bons, para não cairmos nas ciladas dos maus.
Os anjos não são um capítulo “curioso” da doutrina católica, interessante apenas aos desocupados. Eles são parte central da Providência, que pôs à nossa disposição os anjos bons, para não cairmos nas ciladas dos maus.
A existência dos anjos é uma verdade revelada. Nela crê o consenso dos fiéis como em outras doutrinas propostas pela Igreja. Nela se baseiam as disputas entre os teólogos sobre a natureza angélica. Dela dão testemunho os Santos Padres e dela nos garante a Sagrada Escritura, ao falar dos anjos como espíritos inferiores a Deus, mas superiores aos homens. Por isso dizia São Gregório Magno: “Que existam anjos e arcanjos, quase todas as páginas do Texto Sagrado o atestam”.
Mas por que estudá-los? Ainda que os anjos sejam parte da doutrina católica, que proveito pode haver em dedicar tempo a seres que não podemos ver nem tocar? Na verdade, conhecer os anjos é para o católico uma necessidade, talvez mais imperiosa nestes tempos do que em épocas passadas. De fato, vivemos num mundo mergulhado em confusões de todo tipo, no qual se vendem meias-verdades carregadas de ensinamentos estranhos, atraindo curiosos e desavisados para o mundo dos “anjos cabalísticos”, do espiritismo e de uma demonologia fast-food. A isso se somam as graves crises que têm perturbado a Igreja, sinal de que os poderes do inferno não têm poupado esforços para escandalizar os pequenos, dispersar os grandes e impugnar de todos os modos a pureza da fé.
Para fazer frente a esses problemas, devemos antes de tudo conhecer bem a doutrina, atendo-nos ao que sobre os anjos ensinam a Igreja e as fontes de Revelação, e não os livros da moda ou de seitas dissidentes. Afinal, quem não conhece a própria fé não sabe distingui-la dos erros contrários, e quem ignora o que são espíritos angélicos e como atuam entre nós, para o bem e para o mal, não sabe recorrer à ajuda dos anjos bons nem evitar a influência perversa dos maus. É para suprir as deficiências doutrinais de tantos católicos nesta matéria, expostos ao perigo quer de uma piedade pouco ortodoxa, quer de deixar “ocioso” o próprio anjo da guarda, que está pensado o curso Anjos e Demônios.
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Ótimo curso, me ajudou muito a entender sobre o assunto anjos.