Depois de ter enfrentado muitas dificuldades, no dia 9 de abril de 1888, S. Teresinha ingressou de fato no Carmelo, onde almejava viver em total escondimento. Nosso Senhor, porém, não quis esconder a sua jovem esposa, e, como veremos, tornou-a um monumento espiritual que nos ensina a amar Jesus nas pequenas ações da vida ordinária.
Nos primeiros cinco anos de clausura, como ela mesma afirma, encontrou em seu caminho “mais espinhos do que rosas” [1], devido à doença do pai, S. Luís Martin, que logo após o ingresso de Teresinha no Carmelo começara a demonstrar problemas de saúde mental.
Justamente por causa do sofrimento do pai, que lhe afetava profundamente, a jovem Teresa, ao receber o hábito carmelita, decidiu acrescentar ao seu nome religioso “Teresa do Menino Jesus” a expressão “e da Sagrada Face”, em alusão à face desfigurada de Nosso Senhor, que ela contemplava nos sofrimentos de seu pai.
Em virtude de suas alucinações, S. Luís precisou ser internado num hospital psiquiátrico. Iniciou-se, assim, um verdadeiro martírio interior para S. Teresinha. Além da profunda tristeza pelo fato de o pai ter perdido o domínio de suas faculdades, a jovem carmelita,...