Temos visto ao longo das últimas aulas uma série de questões relativas ao comportamento sexual do casal cristão. Como ficou dito, a prática conjugal encontra-se, por sua própria natureza, ordenada à procriação, de modo que as famílias numerosas e abertas à vida constituem um sinal valioso de uma sexualidade exercida segundo os desígnios de Deus, que deseja que o gênero humano se multiplique nesta terra para um dia, na glória do céu, formar uma grande família de santos.
Vimos também como a mentalidade contraceptiva, que tanto terreno ganhou nas últimas décadas, se opõe de modo flagrante à ordem natural das coisas e ao projeto de Deus para o homem, razão por que a Igreja sempre afirmou a índole imoral e, portanto, ilícita de “toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação” [1].
Convém-nos falar agora do reto exercício da sexualidade dentro do matrimônio, e em primeiro lugar da doutrina católica a respeito dos chamados períodos infecundos ou agenésicos. Ouçamos antes de tudo o que o beato Paulo VI diz...