Em seu futuro companheiro de vida você deve enxergar o pai ou a mãe dos seus filhos. Por incrível que pareça, o foco são eles — que ainda nem existem, na maioria das vezes — e não você. É importante superar, aqui, certa visão romântica do casamento, que centraliza tudo na autossatisfação.
A mulher deve olhar para um rapaz e se questionar: “Esse é o homem que irá levar os meus filhos para o Céu?” E o homem deve se perguntar: “Será essa a mulher que levará os meus filhos para o Céu?”
Se você não enxerga qualidades cristãs na pessoa para levar os seus filhos ao Céu, então certamente não é bom arriscar. Por isso, como disse o pai da Irmã Lúcia, é melhor ficar solteiro do que casar-se mal.
Sim, “antes só que mal acompanhado”!
Veja: santos como São João Bosco e Santo Afonso Maria de Ligório diziam que, se a humanidade se encontrasse num estado espiritual sadio e se nós estivéssemos evangelizando as pessoas a ponto de impulsioná-las à busca da santidade, certamente ao menos um terço da humanidade se consagraria a Deus pela vida celibatária. Ao contrário do que pensa a maioria das pessoas, mesmo católicas, o celibato não é uma coisa de outro...