Em primeiro lugar, a abertura à vida não é apenas um ensinamento da Igreja; trata-se de uma realidade presente na própria natureza.
O Papa Pio XI, já no início da Encíclica Casti Connubii, fala deste problema muito sério que é as pessoas abandonando a racionalidade das coisas, deixando de usar a inteligência para compreender o mundo criado por Deus.
Quando olhamos, por exemplo, para o conhecimento que temos acerca da nutrição humana, vemos que a finalidade da alimentação não é apenas consumir alimentos saborosos, mas sobretudo nutrir nosso organismo com comidas ricas em nutrientes fundamentais para a saúde.
No entanto, nós que enxergamos a verdade a respeito da nutrição já não enxergamos mais a verdade a respeito da sexualidade. Não conseguimos perceber que o “direito” de ter um ato sexual está intrinsecamente atrelado à possibilidade de que esse ato gere um filho. Se o casal se unir sexualmente, essa unidade só existe de fato se houver abertura à fecundidade, aos filhos. Essa verdade, qualquer ser humano a pode enxergar.
Portanto, muito antes de ser um ensinamento da Igreja, essa é uma realidade própria da condição humana e que não se restringe ao...