O casamento, assim como nasce do amor, alimenta-se continuamente de amor. Eis a razão fundamental por que é, não só conveniente, mas importantíssimo conhecer os “amigos” e os “inimigos” do amor conjugal. Aqui, como em outros âmbitos da vida humana, o amor pode ser comparado a um organismo vivo, dotado de sua dinâmica e necessidades próprias; assemelha-se, para usar uma imagem expressiva, embora um pouco desgastada pelo uso, a uma flor que requer uma série de cuidados: adubo, água, luz, poda etc. Fazer pouco caso do amor na vida matrimonial seria, noutras palavras, o equivalente a trancafiar uma planta num armário, em que ela fatalmente morreria sufocada, sem alimento, emurchecida. Seria ainda grande ingenuidade crer que basta uma certidão de casamento, expedida como outras tantas formalidades, a tornar mais vivos e estreitos os laços entre marido e mulher.
O “princípio vital” do matrimônio, nunca é demais insistir, é um amor chamado a crescer até sua idade madura.
Pois bem, se o amor conjugal é uma realidade viva e orgânica, é natural que haja coisas lhe convenham e o promovam e outras que o ameacem e destruam. Na aula de hoje, daremos particular atenção ao que...