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O que é o Matrimônio?

Os inimigos do amor conjugal

O amor conjugal, assim como pode crescer e amadurecer, pode também esfriar-se e até mesmo desaparecer, se o casal não tomar a peito a grande missão de alimentá-lo continuamente.

Afetos desordenados ou indevidos, egoísmo e imaturidade, obsessão com o trabalho ou apego a uma vida social esparramada e alheia aos cuidados da casa, tudo isso contribui, ao seu modo, para corroer pouco a pouco a relação de amor e comunhão entre os esposos. 

Nesta aula do nosso curso sobre o Matrimônio, você irá aprender com o Padre Paulo quais são os principais inimigos da vida matrimonial e como evitá-los no dia-a-dia.

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Vimos na aula passada que os dois grandes amigos do amor e afeto conjugais são a graça sacramental, por um lado, e o amor de Deus, por outro. Na aula de hoje, vamos centrar-nos naquilo que pode corroer e esfriar pouco a pouco o afeto entre os esposos.

O primeiro problema, que passa muitas vezes despercebido, consiste nos chamados afetos indevidos ou desordenados. É preciso lembrar que o matrimônio é um pacto, uma aliança em virtude da qual homem e mulher tornam-se uma só carne (cf. Mt 19, 6), razão por que devem se amar mutuamente mais do que amam a seus pais e inclusive a seus filhos.

Trata-se de uma exigência da caridade cristã, que na ordem das relações pessoais manda-nos amar, em primeiro lugar, a nós mesmos e, portanto, a quem se uniu a nós em uma só carne. Os esposos, com efeito, constituem como que uma única pessoa moral.

Por isso, as esposas e mães têm de lutar contra a tendência, desordenada e nociva ao amor conjugal, a apegar-se excessivamente aos filhos, a ponto de amá-los mais do que ao próprio marido. Os esposos e pais, por sua vez, têm o grave dever de pôr sempre mulher e filhos em primeiro lugar, acima da carreira e de projetos...

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